Capítulo 47

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📍Complexo do Alemão, sábado, 21:40.

Fernanda 🫦

Fernanda (Nanda), 24 anos

Vim aqui na casa do Veiga ver como a Emanuelle estava, fiquei sem acreditar quando o Jotappê me falou o que ela tinha feito

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Vim aqui na casa do Veiga ver como a Emanuelle estava, fiquei sem acreditar quando o Jotappê me falou o que ela tinha feito.

Nanda: Boa noite! - Falei entrando na casa.

Manu: Boa noite, entrem... - Falou baixo.

Cumprimentei todo mundo e sentei no sofá, ao lado de Manu.

Nanda: Trouxe sopa pra ti. - Falei mostrando a sacola a ela.

Manu: Obrigada... - Sorriu simpática.

Emanuelle estava bem abatida e com muitos arranhões.

O olho esquerdo dela estava muito roxo, parecia que tinha levado um murro.

Nanda: Como você tá, sua maluca? - Ela fiz sinal de mais ou menos com a mão. - Como foi isso? - Olhei pro Veiga.

Veiga: Ela mandou eu parar o carro e eu não parei, num piscar de olhos, a louca pulou do carro. - Olhei incrédula pra Emanuelle.

Manu: Não me olha assim, eu mandei ele parar. - Eu comecei a rir.

Bicha perde a vida, mas não quer perder a razão.

Jotappê: Meu Deus... eu ainda achava que maluca era a Fernanda. - Manu dá dedo pra ele.

Manu: Ai... - Gemeu ao tentar se mexer.

Nanda: Quer ir pra onde? - Segurei o braço dela com cuidado.

Manu: Quero deitar, tô com muita dor de cabeça. - Ajudei ela a deitar no sofá.

Nanda: Não acha melhor ir pro seu quarto? É mais confortável. - Ela negou.

Manu: Eu fico morrendo de tédio, lá.

Nanda: Tô sentindo a falta de Luiza e Camile, cadê elas? - Encarei o Veiga.

Veiga: Foram comprar os médios da Emanuelle.

Nanda: Tá sentindo muita dor. - Ela assentiu. - Não achava melhor levar ela pro hospital, Veiga?

Veiga: Não é seguro. Mas fica tranquila, já mandei chamar uma pessoa que entende desses bagulho. - Assenti.

Léo: Nandaaaa! - Veio correndo em minha direção.

Eu corri para abraçá-lo.

Luiza: Só achamos dois remédios. - Tirou os remédios da sacola plástica.

Camile: A gente foi em todas farmácias, só achamos esses.

Veiga: Me dar a receita, vou dar um jeito de arrumar o outro. - Pegou a receita da mão da Camile.

Luiza: Tá sentindo muita dor? - Colocou a mão na testa da Manu. - Ela tá com febre. - Me olhou assustada.

Nanda: Deixa eu ver. - Coloquei a minha mão na testa dele e Emanuelle estava queimando em febre.

Manu: Eu tô bem, não precisa se preocupar... - Falou fraca.

Veiga: O que tá acontecendo?

Nanda: Ela tá com febre. - Ele passou a mão no rosto.

Veiga: Caralho... - Começou a nadar de um lado para o outro. - Cadê o Kant, Jotappê? - Perguntou nervoso.

Jotappê: Deve tá no barraco dele.

Veiga: Manda ele vir aqui agora! Vou mandar ele trazer a Carla.

Manu: Não... não trás ela. - Segurei a mão dela. - Eu só preciso dormir, amanhã eu vou está melhor. - Tentou se mexer, mas não conseguia.

Eu fiquei olhando pro Veiga, preocupada.

Não tinha muito o que fazer, a Emanuelle estava muito machucada, os curativos que fizeram nela no postinho, não foram o suficiente; e, os medicamentos não estavam aliviando as dores.

Ficamos até meia noite conversando, tentando entreter a Emanuelle, ela falava a todo momento que não queria ficar sozinha.

Quando vimos que ela já estava com muito sono, viemos embora. Mas, toda hora mandava mensagem pro Veiga.

A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora