📍Complexo do Alemão, sábado, 21:40.
Fernanda 🫦
Fernanda (Nanda), 24 anos
Vim aqui na casa do Veiga ver como a Emanuelle estava, fiquei sem acreditar quando o Jotappê me falou o que ela tinha feito.
Nanda: Boa noite! - Falei entrando na casa.
Manu: Boa noite, entrem... - Falou baixo.
Cumprimentei todo mundo e sentei no sofá, ao lado de Manu.
Nanda: Trouxe sopa pra ti. - Falei mostrando a sacola a ela.
Manu: Obrigada... - Sorriu simpática.
Emanuelle estava bem abatida e com muitos arranhões.
O olho esquerdo dela estava muito roxo, parecia que tinha levado um murro.
Nanda: Como você tá, sua maluca? - Ela fiz sinal de mais ou menos com a mão. - Como foi isso? - Olhei pro Veiga.
Veiga: Ela mandou eu parar o carro e eu não parei, num piscar de olhos, a louca pulou do carro. - Olhei incrédula pra Emanuelle.
Manu: Não me olha assim, eu mandei ele parar. - Eu comecei a rir.
Bicha perde a vida, mas não quer perder a razão.
Jotappê: Meu Deus... eu ainda achava que maluca era a Fernanda. - Manu dá dedo pra ele.
Manu: Ai... - Gemeu ao tentar se mexer.
Nanda: Quer ir pra onde? - Segurei o braço dela com cuidado.
Manu: Quero deitar, tô com muita dor de cabeça. - Ajudei ela a deitar no sofá.
Nanda: Não acha melhor ir pro seu quarto? É mais confortável. - Ela negou.
Manu: Eu fico morrendo de tédio, lá.
Nanda: Tô sentindo a falta de Luiza e Camile, cadê elas? - Encarei o Veiga.
Veiga: Foram comprar os médios da Emanuelle.
Nanda: Tá sentindo muita dor. - Ela assentiu. - Não achava melhor levar ela pro hospital, Veiga?
Veiga: Não é seguro. Mas fica tranquila, já mandei chamar uma pessoa que entende desses bagulho. - Assenti.
Léo: Nandaaaa! - Veio correndo em minha direção.
Eu corri para abraçá-lo.
Luiza: Só achamos dois remédios. - Tirou os remédios da sacola plástica.
Camile: A gente foi em todas farmácias, só achamos esses.
Veiga: Me dar a receita, vou dar um jeito de arrumar o outro. - Pegou a receita da mão da Camile.
Luiza: Tá sentindo muita dor? - Colocou a mão na testa da Manu. - Ela tá com febre. - Me olhou assustada.
Nanda: Deixa eu ver. - Coloquei a minha mão na testa dele e Emanuelle estava queimando em febre.
Manu: Eu tô bem, não precisa se preocupar... - Falou fraca.
Veiga: O que tá acontecendo?
Nanda: Ela tá com febre. - Ele passou a mão no rosto.
Veiga: Caralho... - Começou a nadar de um lado para o outro. - Cadê o Kant, Jotappê? - Perguntou nervoso.
Jotappê: Deve tá no barraco dele.
Veiga: Manda ele vir aqui agora! Vou mandar ele trazer a Carla.
Manu: Não... não trás ela. - Segurei a mão dela. - Eu só preciso dormir, amanhã eu vou está melhor. - Tentou se mexer, mas não conseguia.
Eu fiquei olhando pro Veiga, preocupada.
Não tinha muito o que fazer, a Emanuelle estava muito machucada, os curativos que fizeram nela no postinho, não foram o suficiente; e, os medicamentos não estavam aliviando as dores.
Ficamos até meia noite conversando, tentando entreter a Emanuelle, ela falava a todo momento que não queria ficar sozinha.
Quando vimos que ela já estava com muito sono, viemos embora. Mas, toda hora mandava mensagem pro Veiga.
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A FILHA DO CHEFE - Complexo do Alemão
RomanceEmanuelle passa a viver uma vida cheia de adrenalina após saber que é filha do Coringa, chefe do Complexo do Alemão. A jovem é obrigada a se adaptar no meio do crime, pois sua vida está sendo ameaçada de morte pelo o inimigo do seu pai. Ela também i...