Capítulo 57

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Emanuelle 💗

📍Rocinha, sexta-feira, 11:03.

Pra ser sincera, depois de hoje, eu não duvido mais que o Veiga teria coragem de me matar.

Que ele não prestava e não tinha pena de ninguém, eu já não tinha dúvidas, mas não achava que ele teria coragem de me matar.

Quando a Camile saiu daqui, ele me deixou sozinha aqui no quarto e desceu.

Eu só sabia chorar, até quando esse pesadelo vai durar?

Do jeito que a minha vida está, eu prefiro mil vezes morrer, do que está nessa vida miserável.

[...]

15 dias depois...

Acordei e quando eu olhei para o meu lado, o Veiga ainda estava dormindo.

Sim, ainda durmo no quarto dele.

Nós não temos nenhum contato, mal nos falamos... mas ele insiste em dormir comigo.

Bom, e eu não tenho muita opção, né? É obedecer e pronto.

Me levantei e fui tomar um banho.

Lavei o meu cabelo, espoliei o meu corpo, aliás, estava gritando pedindo uma esfoliação.

Sair do banheiro e o Veiga estava sentado na cama mexendo no celular.

Passei direto por ele e fui até o closet pegar uma roupa pra eu vestir.

Peguei um cropped azul e um short jeans curto.

Vestir a roupa, coloquei meus acessórios e passei hidratante e perfume e fui até a cama pegar o meu celular.

Fiquei procurando o meu celular na cama e não achava.

Manu: Tu viu... - Olhei para a mão dele

E adivinha?

Manu: O que você tá fazendo com o meu celular? - Puxei da mão dele.

Veiga: Nada. - Se levantou.

Manu: Palhaçada. - Revirei os olhos.

Tomei um susto quando ele me puxou pelo o braço, fazendo os nossos corpos se chocarem.

Veiga: Quero ver você revirando os olhos assim, quando eu tiver te chupando. - Disse baixo, no meu ouvido.

Manu: Vai a merda. - Tentei me soltar, mas falhei miseravelmente.

Veiga: Vai dizer que não queria? - Deu um beijo no meu pescoço.

Manu: Dormiu com o cú pra lua? - Empurrei ele e conseguir me afastar.

Veiga: Tá vendo? Quando eu tô no clima... - Passou a mão na cabeça.

Manu: Eu fico impressionada com o teu cinismo.

Veiga: Caô. - Se jogou na cama, ficando deitado de barriga pra cima.

Manu: Um dia tu quer me matar, passa dias sem falar comigo, no outro, vem com papinho que quer me comer... - Cruzei os braços. - Eu juro, que queria saber o que se passa na sua mente.

Veiga: Só Deus sabe como tá a mente do palhaço. - Riu e eu dei o dedo do meio pra ele.

Manu: Vai se fuder. - Fui até o closet novamente e ele veio atrás.

Veiga: Vamo pro baile hoje? Eu e tu, tu e eu.

Manu: Não. - Falei procurando a minha escova, pra secar o cabelo.

Veiga: Para quieta, piranha. - Me puxou e me imprensou na parede.

Manu: Piranha é sua mãe. - Ele tentou me dar um selinho e eu virei o rosto.

Veiga: Ih... tá cheia de cú doce hoje. - Me soltou. - Se liga. - Olhei pra ele. - Toma - Jogou um dinheiro no chão. - gasta com o que tu quiser, às onze da noite eu venho me arrumar pá nós ir, tendeu?

Manu: Pega esse dinheiro e enfia no seu rabo.

Veiga: Cala a boca. - Deu de costa e entrou no banheiro.

Peguei a escova de cabelo e sequei ele, antes que ficasse inchado.

fui até o quarto do Léo e acordei ele para irmos para a casa da Nanda

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fui até o quarto do Léo e acordei ele para irmos para a casa da Nanda.

Ultimamente aqui em casa está bem vazia, a Camile quase não dorme aqui.

Depois da briga dela e do Veiga, ela começou a dormir na casa do Kant.

No início eu estranhei, ele aparentava tá afim da Luiza.

Mas como todo homem é, vacilou, a fila andou.

A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora