Capítulo 26

957 47 2
                                    

Veiga 🦖

Eu não queria tá fazendo isso, mas depois do que a Camile falou, eu não tenho escolha.

Emanuelle é a única arma no momento que eu posso usar contra o Coringa.

Fui até a festa que o Juca falou que ela estaria.

Era uma festa privada, e para uma festa privada, tinha muita gente.

Levei uns caras comigo, pra me ajudar a procurar ela.

Fui pegar uma bebida e o Tatui falou que já tinha avistado ela no camarim.

Fui até lá e Emanuelle tava conversando com um cara, não fazia a mínima ideia de quem era.

Mantive um pouco de distância, observando eles.

Emanuelle tava linda, eu nunca tinha visto ela assim antes.

O cabelo também estava diferente.

Comecei estranhar quando o cara começou a puxar o braço dela, enquanto ela tentava recuar.

Olhei pro Tatui e dei o sinal pra ele ir lá.

O Tatui colocou a mão na cintura de Emanuelle e falou alguma coisa que fez com que o cara saísse.

Fui até à Emanuelle e o Tatui saiu de perto, ela estava com uma cara de assustada.

Quando ela percebeu minha presença, ficou paralisada me encarando.

Veiga: Você tá bem? - Perguntei olhando nos olhos dela.

Manu: Que palhaçada é essa? Foi você que mandou esse cara vim atrás de mim? - Falou alto.

Veiga: Claro que não, eu achava que você conhecia ele, quando vi que tava acontecendo alguma coisa estranha, mandei o Tatui ver o que tava pegando. - Ela começa a respirar fundo, tentando não chorar. - Tá tudo bem. Você está só? - Ela assentiu.

Manu: Como você sabia que eu estava aqui? O que você quer? - Perguntou desconfiada.

Veiga: Fiquei sabendo dessa festa e vim, nem sabia que ia te ver aqui. - Mentir

Manu: Preciso ir embora. - Ficou me encarando.

Veiga: Quer que eu te leve? - Ela assentiu.

Entranhei ela aceitar eu levar ela assim tão fácil, mesmo depois de tudo.

Dei um toque pros caras e fui até o carro.

Abrir a porta do carro e ela começou a chorar desesperada.

Entrei dentro do carro também e fiquei encarando ela sem saber o que fazer.

Manu: Eu vou vomitar. - Abriu a porta do carro e começou a colocar tudo pra fora.

Segurei o cabelo dela até ela acabar.

Veiga: Tem certeza que tá tudo bem? - Ela negou.

Emanuelle voltou à chorar como uma criança querendo a chupeta.

A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora