Capítulo 45

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📍Rocinha, sábado, 04:50

Emanuelle 💗

Nanda: Vamos subir pro camarote. - Falou no meu ouvido.

Manu: Vamos. - Peguei na mão dela e fomos.

Quando eu subir, o Veiga estava beijando uma mulher, que estava sentada no colo dele.

Minha mão começou a tremer e o coração acelerar, de raiva.

Nanda: Vem, vamos falar com Luiza. - Me arrastou pra um canto.

Luiza: Meu amor! - Veio me abraçar.

Pelo o visto, não tem um sóbrio nessa festa.

Manu: Você tá bem? - Perguntei séria.

Luiza: Tô ótima! - Falou alto.

Kant: E aí, cunhadinha! - Me abraçou.

Manu: O que você deu pra ela? - Ele ficou encarando a Luiza. - Hein?

Kant: Mano, dei nada não pô, ela veio bebendo uma bebida, acho que tava batizada. - Neguei. - O Veiga tá puto com nós, tá ligada, né? - Olhei pra onde o Veiga estava. - Amanhã ele vai ficar enchendo o saco, porque peguei a cunhada dele.

Manu: Quem é a puta que tá com ele? - Ele ficou me encarando, sem falar nada.

Kant: Entendi nada. - Começou a rir.

Manu: Quem é a mulher que está sentada no colo do Veiga? - Ele ficou encarando.

Kant: Eu acho que é a Luana, tenho certeza não.

Manu: Tá bom, já vou... - Dei as costas pra ele e ele me puxou. - Que foi? - Arqueei a sobrancelha.

Kant: Deixa eu levar a Luiza pra casa? - Neguei. - Por quê?

Manu: Se elas estivesse sóbria e quisesse, tava de boa, mas ela tá doida. Aliás, descobre pra mim que porra ela bebeu e onde ela achou essa bebida. - Ele assentiu. - Fica de olho no Veiga.

Kant: Pode deixar, Chefinha. - Brincou.

Nanda: Viu o João Pedro? Não tô vendo ele... - Neguei.

Manu: Eu já vou embora, tu vai ficar? - A Luiza veio me abraçar de novo.

Luiza: Eu não vou não.

Nanda: Vou ver se encontro o João Pedro. - Assenti. - Se eu fosse tu, levava o Veiga pra casa. - Neguei.

Manu: Tenho cara de otaria? Quero que ele se foda. - Falei puta.

Nanda: Siga o meu conselho. - Me puxou. - Me espera aqui, vou chamar ele.

Fiquei esperando a Fernanda vir com o Veiga enquanto eu tentava controlar a Luiza, pensa numa bicha perturbada quando tá bebada.

Luiza: Eu não quero ir pra casa... - Falou embolado.

Eu nem respondia mais, não tava com nenhum pingo de paciência.

Manu: Sabe de uma? Vamos embora logo, vou esperar ninguém não. - Falei sozinha.

Peguei na mão de Luiza e sair arrastando ela pra fora do baile.

Quando estava um pouco distante, ouço a Fernanda gritar por mim.

Olho pra trás, ela ficou parada me observando enquanto o Veiga vinha até nós.

Revirei os olhos e voltei a caminhar.

Veiga: Me espera, desgraçada. - Ignorei. - Emanuelle... filha da puta! - Me chamava com a voz embolada.

Eu estava com tanta raiva que comecei a chorar.

Luiza: Eu, eu quero ficar... com Kant. - Puxou o braço.

Manu: Para de putaria, Luiza! - Gritei. - Caralho... eu tô cheia, já! Quer ficar, então vai, fica, porra! Eu tô cansada... - Me sentei numa calçada e desabei.

Veiga: Cê tá chorando? - Ignorei. - Tá vendo o que você fez, Luiza? - Empurrou Luiza e ela se esbarrou no chão igual uma jaca mole.

Luiza: Seu viado! - Falou se levantando.

Mano, eu tava quase surtando.

Veiga: Manu, vamos, nós vamos se comportar, né, oh... como é aquele desenho lá? Ah, esqueci. - Puxou o braço de Luiza. - Vamos comportados.

Eu me levantei e fui caminhando na frente, enquanto eles vinham brigando atrás de mim.

Eu só ouvir os gritos, quando eu olho pra trás, os dois caídos no chão.

Veiga: Filha da puta! Não fui eu... foi ela que me derrubou. - Coloquei a mão na cintura.

Luiza: Foi você, seu, seu, seu merda! - Eu fiquei incrédula vendo aquela cena.

Eu queria saber o que foi que eu fiz pra merecer isso tudo, namoral.

Manu: Amanhã vocês dois vão me pagar a raiva que vocês estamos me fazendo.

[...]

Entramos em casa e eles começaram a discutir bem alto.

Eu sair arrastando a Luiza pelo o cabelo, aproveitei que era grande e também estava com raiva.

Levei ela até o nosso quarto e empurrei ela em cima da cama.

Luiza: Ai! - Resmungou.

Voltei pra sala pra pegar o Veiga, ele estava dormindo no sofá.

Fiquei encarando... eu até poderia pelo o menos cobrir ele, mas pela a noite maravilhosa que ele me proporcionou, ele que lute.

Subir pro meu quarto, tirei minha sandália e fui dormir.

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A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora