Capítulo 15

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Manu 💗

Acordei em um galpão todo escuro.

O meu corpo todo doía, mal conseguia abrir o olho.

Eu só consigo lembrar quando os caras chegaram atirando e me tiraram do carro.

Manu: Mãe... me ajuda... - Falei chorando.

Eu não conseguia nem me mover direito.

A dor era tanta que eu mijei na roupa.

Descansava os meu olhos, quando uma luz forte começa a surgir e umas voz começa a se aproximar.

Tento abrir o olho, mas estava quase impossível.

XXX: Coloca ela na cadeira. - Uma pessoa com a voz feminina fala.

Os caras me puxam pelo o braço de qualquer jeito.

Manu: Aiiiii! - Gritei de dor.

XXX: Tá doendo, vadia? - Falava enquanto os caras me amarrava em uma cadeira.

Eu só sabia chorar de dor.

Eu nunca sentir a morte tão perto, em toda a minha vida.

Eles abriram uma porta, deixando o galpão todo claro, facilitando que eu enxergasse eles.

A mulher era uma moça bonita, acho que é até umas das pessoas mais lindas que eu já vi; mas a beleza não vale de nada, não passa de uma filha da puta.

Já os caras, eram um pouco desprovidos de beleza.

XXX: Podem ir, eu cuido dela, agora. - A moça falou com os caras.

Ela esperou que eles saíssem e tirou uma arma da cintura dela.

Eu olhei pra arma e comecei a chorar.

Manu: Por favor, não me mata... por favor! - Falei em meio às lágrimas que escorriam pelo o meu rosto.

XXX: Sabe quem eu sou? - Colocou a arma na minha cabeça e eu neguei. - Eu sou a Camile, pra quem você ligou mais cedo.

Quando ela falou isso, eu tive um flashback, lembrando que eu liguei pra uma mulher que o Veiga tinha mandado.

Manu: Você é o quê do Veiga? - Perguntei baixo.

Camile: Irmã. - Segurou o meu rosto com força, me fazendo gemer. - E sabe o que os irmãos sabem para proteger um ao outro? - Deu um tava na minha cara. - Você sabe, sua vadia? - Eu neguei.

Manu: Ele só falou que o Pedro estava vivo depois que eu atirei. - Ela tira a arma da minha cabeça.

Camile: É o nome verdadeiro do Lobato. - Assenti.

Ela me olhou estranho... não conseguiu fingir naturalidade.

A reação dela só provou que o Pedro realmente estava vivo, e, ela sentia alguma coisa por ele.

Camile: Onde o Veiga tá?

Manu: Minha mãe tá cuidando dele, ele tá no postinho.

Camile: É um seguinte... se você sair daqui viva, você só sai depois que a gente conseguir trazer o Veiga pra cá; E até lá, você vai ficar sem comer, beber, tomar banho... então reze para que seu papai colabore e não apronte. - Eu só sentia desespero, medo...

Manu: O Pedro sabe que eu estou aqui? - Ela ignorou a pergunta. - Responde... ele sabe? Vocês podem me matar agora, o Caio não vai entregar o Veiga só pra me salvar, isso, "se ele tiver vivo". - Peitei ela.

Bom, a morte eu já tenho do meu lado, se eu saísse daqui viva, só com milagre.

Então, eu não vou abaixar a cabeça pra essa puta.

Ela não respondeu nada, só se aproximou de mim e eu sentir uma forte pancada na cabeça.

A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora