Capítulo 73

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Emanuelle 💗

Chegamos na clínica pra fazer a ultrassom e não precisamos esperar, só foi chegando e entrando na sala.

Entramos na sala e a doutora já estava nos esperando.

Ela é amiga da minha mãe, elas já trabalharam juntas e tudo mais.

Luana: Oi, tudo bem? - Me abraçou.

Manu: Tudo sim, e com você? - Sorrir simpática.

Luana: Meu Deus, como você cresceu... já está uma mulher. - Sorriu. - Pode deitar aqui. - Pode deitar. - Confirmei e fiz o que ela mandou. - O pai pode sentar naquela cadeira, se quiser. - apontou pra uma cadeira que ficava do meu lado.

Veiga: Tô de boa aqui. - Olhei pra ele feio.

Luana: Tá nervosa? - Começou a colocar o gel na minha barriga.

Manu: Um pouco. - Falei com o nervosismo até no cú.

Luana: Vamos lá... - Olhei pro Veiga. - É a sua primeira ultrassom, Manu. - Confirmei.

Veiga: Vai ficar enrolando ou fazer como é que o bebê tá? - Disse estressado.

Manu: Cala a boca ou você vai sair da sala. - Ele cruzou os braços.

Luana: Aparentemente, os bebês estão bem. - Sorriu pro Veiga.

Manu: Como assim, "bebês"? - Olhei pra ela assustada.

Luana: Pera aí. - Começou a mexer no mouse. - Tá vendo essa seta? - Concordei. - Esse é o primeiro bebê - Encarei Veiga e ele estava mais assustado que eu. - E esse é o segundo.

Veiga: São só dois? - Luana confirmou.

Manu: Tá achando pouco?

Veiga: É só o jeito de falar.

Manu: São gêmeos da mesma placenta? - Luana negou.

Luana: Não. Pode ser que seja um casal. - Fiquei paralisada, mas quando olhei pro Veiga, ele estava verde, nem branco eu digo mais. - Ele tá bem?

Manu: Vamos ficar...

Luana: Vocês não viram nada... - Riu. - Querem ouvir os corações deles.

Manu: Já consigo ouvir. - Ela balançou a cabeça confirmando.

Eu estava muito nervosa, frustrada, com medo, um mix de sentimentos... mas quando eu olhava para o Veiga, não conseguia ficar seria. A cara de desespero dele era a melhor.

Tirei a atenção do Veiga quando começamos a ouvir os batimentos dos bebês.

Aquele som me passou uma paz surreal, até então, minha ficha não tinha caído, mas depois de ouvir os coraçãozinhos deles, eu já me sinto mãe... não consigo nem explicar.

Veiga pegou na minha mão e começou a chorar juntos, enfim, dois bobões.

Veiga: Ouvir isso é melhor que um "eu te amo" - Sorrir pra ele.

A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora