Capítulo 1

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Instagram: @by.stercouple

Antes que me julguem, eu odeio esse livro. Vocês vão ver que não tem nexo nenhum. Em dezembro eu quero revisar ele, mudar algumas coisas. Talvez, eu irei tirar o segundo livro "O reencontro". Eu acabei me perdendo muito do meu objetivo principal...
Enfim, estou com um novo livro "Amor ou Moral" peço para que me der uma oportunidade. Eu acredito que seja melhor que esse e o "A Cigana". É isso, bjs.

(Narrador personagem: Emanuelle)

📍Complexo do Alemão, Quarta-feira, 04:50
Uma hora a verdade aparece

Uma moça chamada Carla tirou a bala que estava alojada na minha perna. A Carla é um amor, mas ela não pôde demorar muito, segundo às ordens do chefe.

Na noite passada vários homens armados invadiram a minha casa, foi horrível. Acabou que durante o suposto sequestro, eu tentei fugir e um deles me deram um tiro na minha perna, para que eu permanecessem imóvel.

Não sei na onde estou, nem o porquê deles estarem fazendo isso, mas sinto que coisa boa não há.

Fiquei olhando para o teto tentando assimilar tudo que estava acontecendo, quando ouço umas vozes vindo detrás da porta. - a porta se abre, era a minha mãe.

Manu: Mãe!! - Sentei na cama rapidamente.

Beatriz: Não faz isso, vai machucar. - Veio correndo em minha direção. — Me desculpa... - Começou a chorar.

Manu: O que tá acontecendo? Quando vamos embora? - Perguntei confusa.

Beatriz: Olha pra mim. - Segurou o meu rosto. — Escuta bem.

Manu: Mãe... - Ela negou.

Beatriz: Você está em perigo. Se você sair daqui, vão te matar. - Ela passa o seu dedo polegar em meu rosto. — Eu vou ter que viajar, mas não vai ser por muito tempo, enquanto isso, vamos nos falando pelo o celular. - Me abraçou.

Manu: Para onde você vai? Com quem eu vou ficar? - Me afastei.

Beatriz: Eu não posso te falar, por sua segurança. O seu pai vai cuidar de você, você vai se adaptar. - Tirei a mão dela de mim e me joguei na cama.

Manu: QUE PAI, MÃE? - Pergunto assustada.

Beatriz: Filha... - Neguei. — Me escuta. - Comecei a chorar. — Meu amor...

A senhora me falou que ele estava morto... - Pegou na minha mão.

Beatriz: Eu não tenho tempo para te explicar agora, mas vamos se falar em outro momento e eu te explico tudo. - Me deitei na cama.

Manu: É muita coisa pra mim, Deus. Primeiro, eu levo um tiro, depois eu descubro que meu pai está vivo, e depois...

Beatriz: Um dia você vai entender tudo. - Me interrompeu.

Manu: Não, eu não vou entender. Tudo começou a dar errado desde o momento em que você mentiu pra mim sobre o meu pai. - Ela coloca a mão em cima da minha perna, que está ferida. - Sai daqui, mãe! - Falei chorando.

Beatriz: Eu te amo, filha... - Beijou o meu ombro.
Um homem entrou no quarto - o mesmo segurava um fuzil enorme. - e ficou nos encarando.

XXX: Beatriz, já está na hora. - Mãe olhou para ele e assentiu.

Beatriz: Manu... - Me encarou e eu neguei.

Manu: Pode ir. - Falei enxugando as lágrimas do meu rosto.

Beatriz: Foi por seu bem. - Insistiu em me fazer acreditar nessa mentira.

Manu: O que foi para o meu bem, mãe? Esconder que eu tinha um pai? Você estava me protegendo ou me escondendo? Se essa porra era pro meu bem, o que eu estou fazendo aqui? Por que caralho eu tô baleada? - Dei uma breve pausa. - Me fala! - Gritei.

Mãe fez menção de falar alguma coisa, mas preferiu não insistir mais. Então, fechei meus olhos e esperei ela sair. Meu mundo desabou, isso não pode ser verdade, não pode.

Podem me dizer que agir dessa forma pode ser rebeldia, péssima educação... mas só fala isso quem não está na minha pele. Não tem justificativa. Mãe sabia o meu desejo de ter um pai, de poder apresentá-los para os meus amigos, poder passear com ele... eu só queria alguém para eu chamar de pai, mas ela preferiu mentir pra mim a vida toda.

Eu fiz isso para o seu bem ou foi para te procurando não é desculpa. Se fosse para me proteger, por quê ainda estou aqui? Por quê ela não me levou junto? Por quê ela não me
respondeu nada? Isso foi proteção ou egoísmo?

A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora