Capítulo 52

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Emanuelle 💗

Carla: Caralhoooo! - Gritou. - Não me falaram que tu tinha se fodido tanto assim. - Passou a mão no meu rosto. - Dói? - Assenti. - Que Veiga filho da puta.

Manu: Será que eu quebrei algum osso?

Carla: Não faço ideia, aí só com raio-x. Mas aparentemente está tudo normal, são só arranhões. - Pegou na minha mão.

Manu: "Só arranhões" que disse que isso é sério? - Rir.

Carla: Tu também tava com o juízo na onde?

Manu: Eu só queria morrer... - falei baixo.

Carla: Não fala isso, seus pais estão tentando tirar você daqui, você só precisa ter paciência. - Assenti.

Luiza: Manu? - Falou parada na porta.

Encarei ele e fiz sinal para ela entrar.

Carla: Oii! - Sorriu simpática e Luiza retribuiu.

Luiza: Preciso falar contigo, rapidinho, tu pode?

Manu: Sobre? - Ela olhou para Carla.

Carla: Vou deixar vocês a sós. - Soltou a minha mãe.

Manu: Pode ficar, Carla. O que é, Luiza?

Luiza: O Kant veio falar comigo sobre um papel que você está...

Manu: Eu não vou devolver. - Interrompi.

Luiza: Emanuelle, não complica as coisas.

Manu: Que porra é essa, Luiza? Vai ficar do lado do Veiga, agora? - Gritei.

Carla: Calma, Manu. - Me segurou.

Manu: O que o Kant te falou? Que vai te tirar daqui? - Ela assentiu, cabisbaixa. - Não fode, Luiza! Eles estão de enganando.

Luiza: Não fala pelo o Kant, fala pelo Veiga. - Olhei incrédula pra ela. - Se você devolver esse papel, ele vai nos ajudar a sair daqui.

Manu: Está no bolso da minha calça jeans preta, dentro da última gaveta do guarda-roupa. - Falei com os olhos cheios de lágrimas. - Eu nunca vou conseguir sair daqui, mas se tu conseguir, fala pra mãe que eu amo ela. - Ela confirmou. - Agora some da minha frente. - Ela saiu do quarto.

Carla: Que papel é esse? - Fechou a porta.

Manu: O Coringa emprestou mais de quatrocentos mil pra alguém, só não sei pra quem; está no papel. - Ela me olhou assustada.

Carla: Como assim? Quando, isso?

Manu: Não faço ideia.

Carla: Mas o Coringa nunca que ia emprestar dinheiro para o Veiga ou pro pai dele.

Manu: Era isso que eu queria que você descobrisse. O Veiga também não sabe, eu acho, e se ele descobrir, não vai me contar.

Carla: Faz quanto tempo que você tá com isso?

Manu: Poucos dias.

Carla: Mostra quando que esse dinheiro foi emprestado? - Neguei. - Puta que pariu.

Manu: tenta descobrir pra quem ele emprestou esse dinheiro, talvez, essa seja a minha única saída.

Carla: Pode deixa! Mas tipo, você acha que a Luiza vai sair daqui mesmo? - Fiz movimento de sobe e desce com o ombro. - Fica de olho no celular, se eu descobrir alguma coisa, eu te falo.- Assenti. - Agora vem, vamos tomar um banho.

Manu: Não precisa, quando o Veiga chegar, eu peço pra ele chamar alguém pra me ajudar. Não do doida ainda pra mandar você, com a barriga desse tamanho, me dá banho.

Carla: Eu consigo. - Neguei.

Manu: Tô sentindo muita dor.

Carla: Pede pra alguém vir te pegar, pra irmos pro postinho. - Neguei.

Manu: Não precisa.

Carla: Claro que precisa, como tu vai saber se quebrou alguma coisa ou não?

A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora