Capítulo 56

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Camile 💋

Sair de casa chorando de raiva, nunca sentir tanto ódio de alguém, como estou sentindo do Veiga.

Caralho, quem era o Veiga?

Nunca imaginei que ela pudesse se tornar nesse homem tão frio.

Estava passando por um bar, onde tinha vários vapor bebendo.

Passei calada, enquanto eles só faltavam me comer com os olhos.

Olhei pra trás quando percebi que alguém estava correndo em minha direção.

Kant: Oi, tu tá bem? - Parou do meu lado.

Só confirmei com a minha cabeça e seguir caminhando.

Kant: Tu tá chorando? - Ignorei. - Camile... - Pegou no meu braço. - O que pegando?

Camile: O Veiga... - Falei chorando.

Kant: O que tem ele? - Fiquei calada. - Vamos pra casa, lá nós pode conversar melhor.

Eu só assenti e fui com ele até a casa dele.

Chegamos na casa do Veiga e a mãe dele estava assistindo novela.

Camile: Boa noite... - Sorrir de lado e fui ignorada.

Olhei pro Kant e ele negou com a cabeça.

Kant: Vem, vamos pra cozinha. - Assenti e seguir ele.

Sentei na cadeira e o Kant foi pegar um copo d'água pra mim.

Kant: Agora pode falar o que tá acontecendo. - Colocou o copo em cima da mesa e sentou.

Tomei um gole de água e fiquei calada.

Kant: Pode ficar tranquila, ninguém vai ficar sabendo. - Pegou na minha mão.

Camile: É também sobre a Emanuelle... - Ele tirou a mão da minha. - Ele está possuído, acha que pode fazer o que quer com ela, e não adianta eu falar nada.

Kant: Tá ligado que isso é um bagulho que eu não concordo, né? - Assenti. - Se ele quisesse assumir a mina, beleza, mas ficar de sacanagem...

Camile: Eu que fiz a cabeça dele, porque eu sabia que ele estava gostando dela. - O Kant me encarou sério. - Eu estava com ciúmes, raiva...

Kant: Já estou ligado dessa parada. Mas mano, independente, a garota não é nenhum objeto, tá ligado?

Camile: Eu sei. Eu já entendi isso, tanto que acho errado pra caralho o que fizemos com ela, ela não tem nada haver com os problemas do pai... mas vai dizer isso pro Veiga.

Kant: Mano, esse bagulho já era pra ter acabado há mó cota. Faz quanto tempo que ela tá aqui? - Não esperou eu responder. - Eu não resolver nada.

Camile: Você é o braço direito dele, precisa dizer isso pra ele.

Kant: Camile, aqui no morro ninguém quer sair na desvantagem. A Luiza saiu porque ela tinha a porra do papel, que aliás, tô doido pra saber o que aquele papel quer dizer. Mas enfim, pra tirar a Emanuelle daqui, alguma coisa temos que ter pra trocar com ele.

A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora