Capítulo 12

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Veiga 🦖

Acordei e abrir o olho com uma certa dificuldade.

Quando eu olho para o meu lado, a Emanuelle estava dormindo.

Me assustei quando a vi, não lembrava que tinha trazido ela pra cá.

Peguei o meu celular e vi que ainda era 04:30.

Me levantei da cama, coloquei o meu celular pra carregar e fui tomar um banho.

Tomei um banho um pouco demorado e depois sair enrolado de toalha.

Quando eu abrir a porta do quarto, a Emanuelle apontava uma arma em minha direção.

Veiga: Que porra é essa? - Perguntei assustado.

Manu: Gostou da noite de ontem? - Deu um sorriso sarcástico.

Eu neguei com a cabeça e coloquei a mão pra cima.

Veiga: Abaixa isso, vamos conversar. - Dei um passo e ela deu um tiro no meu peito. - Aiii! - Gritei.

Eu coloquei a mão no peito imediatamente, sentindo repuxando, sei lá, não sei explicar.

Manu: Senta na cama. - Continuou mirando a arma pra mim.

Veiga: Colfoi, Emanuelle? - Comecei a gemer de dor.

Manu: Senta, caralho! - Gritou e eu obedeci.

Veiga: O que você quer? Se vingar?

Manu: O Pedro me contou tudo. - Encarei ela.

Veiga: Tudo o quê?

Se ele tiver contado pra ela sobre o Léo, se eu sair daqui vivo, eu mato ele.

Nessa altura do campeonato, se ela souber do do Leonardo, ela vai matar ele só pra se vingar.

Manu: Que você é o filho do Tubarão, que você mentiu pro Caio, dizendo que quem era o filho era o Pedro. - Ela começou a chorar. - Como você teve coragem de matar um cara inocente? - Me olhou com o maior ódio do mundo.

Veiga: Eu fui obrigado. - Falei gemendo de dor.

Manu: Obrigado? Vai se fuder! - Ela começou a andar de um lado pro outro com a mão na cabeça.

Veiga: Se eu morrer, o Tubarão vai vir atrás de você. - Falei fraco.

Manu: Cala a boca! - Gritou.

Eu comecei a gritar de dor e ela colocou a arma na minha cabeça.

Manu: Eu te odeio com todas as minhas forças.

Eu fechei o olho e comecei a orar.

Veiga: Não faz isso Emanuelle, você vai se arrepender.

Manu: Isso é por toda a dor que você me fez passar... é pelo o dia em que você atirou na minha perna, por ter matado o Pedro... - Falou em meio ao choro.

Veiga: Ele não tá morto. - Fechei o olho.

Manu: An? - Abaixou a arma.

Veiga: O Lobato tá vivo. - Coloquei a mão no peito.

Manu: Não pode ser verdade.

Colocou a mão na cabeça e se deitou no chão, chorando.

Veiga: Pega o meu celular, liga pra Camile. - Falei sem força nenhuma.

Ela me olhou nervosa e começou a dar tapas leves no meu rosto.

Manu: Veiga... - Me sacudia. - Fica comigo, por favor. - Começou a se desesperar. - Você tem carro? - Assenti. - Onde.

Veiga: Ga-ga... ragem.

A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora