Capítulo 11

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Emanuelle 💗

Carla: Vamos em casa, preciso te dar um negócio. - Falou enquanto nós nos afastava do baile.

Eu só assentir e fui com ela para a casa dela.

Manu: Já contou pro Guga do bebê? - Perguntei enquanto caminhávamos.

Carla: Eu não tive coragem ainda. - Cruzou os braços.

Manu: Vai ficar tudo bem. - Abracei ela de lado.

[...]

Chegamos na casa da Carla e ela me deixou na sala e foi pegar o negócio que ela disse que tinha pra me dar.

Eu sentei no sofá e peguei o meu celular pra olhar o meu instagram, enquanto a Carla não vinha.

Sinto o barulho de passos se aproximando e eu olho, vendo a Carla se aproximar segurando uma arma na mão.

Olhei pra ela assustada, sem entender.

Manu: Pra onde você vai com essa arma, Carla? Vai me matar? - Arqueei

Carla: Bem que eu queria. - Estendeu a arma. - Pega.

Manu: Pra quê? - Continuei imóvel.

Carla: Pega, porra! - Gritou.

Eu peguei a arma da mão dela e fiquei encarando.

Carla: É uma FN Five-seven; não me pergunte nada sobre ela porquê só foi isso que me disseram. - Encarei ela.

Manu: O que eu vou fazer com essa arma?

Carla: Se o Veiga teve coragem de matar o Lobato, imagina o que ele não faria com você. Esqueceu que ele é o filho do Tubarão?

Manu: Ele já está de olho em mim. Será que ele está desconfiado? - Perguntei preocupada.

Carla: É a consciência pesando. Manu? - Tocou no meu braço. - Cuidado, porra! - Colocou as mãos no meu rosto. - Não faz nada sem pensar.

Manu: Onde tá o Caio, Bia, Duda?

Carla: Bia e Duda saíram com o Juca e Barreto escondido, porquê se o seu pai ver, eles tão fodidos. O Coringa tá com sua mãe. - Olhei pra assustada.

Manu: Que porra você tá falando? - Perguntei nervosa.

Carla: Eu achei que você sabia. - Passei a mão no rosto.

Manu: Bando de filhos da puta. - Gritei.

Fiquei xingando minha mãe por uns minutos, mas depois voltei o meu foco pro Veiga; Com a minha mãe eu resolvo depois.

Ela me ensinou como eu fazia para travar e destravar a arma e voltamos pro baile.

Escondi a arma na minha bolsa e fiquei segurando a ela com o maior cuidado.

[...]

Fui até o Veiga e fiquei do lado dele esperando ele me dar atenção, já que ele estava conversando com uns caras que eu não conhecia.

A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora