Veiga 🦖
📍São Paulo, sexta, 03:01
Acordei como meu celular tocando, quando eu pego ele pra ver quem era, era o Igão.
Ligação on
Veiga: Fala tu, Igão.
Igão: Aê chefe, se liga, a garota lá tá em chamada com a prima dela, parece que a pirralha foi estuprada.
Veiga: A Emanuelle foi estuprada?
Igão: A prima dela. A menina tá mal, Chefe.
Veiga: Tu já sabe a localização?
Igão: Sei sim, chefe. Tô mandando agora.
Veiga: Jaé.
Ligação off
Eu tinha vindo pra São Paulo atrás da Emanuelle, precisava conversar com ela.
Queria saber o porque que ela não me contou da gravidez.
Esse bagulho tá mexendo com minha mente a mó cota.
Antes de vim pra cá, eu já tinha mandado o Igão grampear o celular dela. Foi por isso que tive certeza que o menino que ela perdeu, era meu. Eu ouvir ela dizer em uma ligação com a Carla.
Vestir uma roupa, coloquei o meu fuzil nas costas e peguei o meu celular e fui encontrar a garota.
Cheguei em frente aonde tava acontecendo a festa mas não tava vendo nenhum beco.
Rondei o quarteirão mais um pouco aí encontrei a menina.
Eu tinha passado pelo o beco, mas não tinha visto a garota antes.
Parei o carro ao lado dela, mas ela tava apagada.
Desci do carro e me aproximei dela, comecei a ouvir a voz da Emanuelle.
Procurei de onde vinha aquela voz, e era o celular na menina.
Eu peguei o celular e Emanuelle chamava desesperadamente pelo o nome da prima.
Veiga: Emanuelle? - Coloquei o celular no ouvido.
Manu: Quem é?
Veiga: Sou eu, Veiga.
Manu: O que você fez com a Luiza, seu desgraçado? - Partiu pra ignorância.
Veiga: Cala a porra da boca, oh resto de aborto. Tô só ajudando. - Falei estressado já.
Porra, o cara tenta ajudar e a garota já parte com dez pedras na mão.
Manu: Vai tomar no cu.
Veiga: Vou discutir contigo não. Seguinte, a menina tá apagada aqui na rua, é pra eu fazer o quê?
Manu: Ai meu Deus! - Começou a chorar. - Ela tá viva?
Veiga: Tá.
Manu: Pega ela e vem me encontrar.
Veiga: Ainda.
Coloquei a prima de Emanuelle no banco detrás e fui encontrar ela.
Ela não tava muito longe, foi coisa de cinco minutos pra encontrar ela.
Encostei o carro do lado dela e ela tava toda suada.
Veiga: Entra logo. - Abrir a porta pra ela entrar.
Manu: Minha nossa senhora! - Colocou a mão na cabeça. - Vamos levar ela pro hospital.
Veiga: Quem fez isso com ela?
Manu: Não sei. Você já encontrou ela assim? - Assenti. - E como você encontrou ela?
Veiga: Aí já é história pá outro dia. Veja se ela tá viva.
Emanuelle foi pro banco detrás e colocou a cabeça da menina no colo dela.
Manu: Me desculpa... - Alisava o cabelo da prima.
Chegamos no hospital e não demorou muito pra menina ser atendida.
Ela teve que passar por um bagulho lá, parece que o cara rasgou a buceta dela; bom, foi isso que eu entendi.
Ficamos esperando notícias dela, sentados em umas cadeiras que tinha em um corredor.
Emanuelle tava abalada pra caralho.
Tava quase dormindo, quando a enfermeira chega.
XXX: Familiares da paciente - Olhou pra ficha que segurava na mão. - Luiza Guimarães.
Manu: Sou eu. - Se levantou. - Como ela está.
XXX: Ela não corre risco de vida, pode ficar tranquila. Ela passou por uma pequena cirurgia, então, ela só poderá receber visita mais tarde.
Veiga: Tá certo, obrigada. - Ela saiu.
Manu: Mais tarde? - Cruzou os braços. - Só podem tá de palhaçada.
Veiga: Eu não posso ficar aqui dentro por muito tempo, não é seguro. Quer ir pro carro, a gente espera dar o horário dela poder receber visitas. - Ela assentiu.
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A FILHA DO CHEFE - Complexo do Alemão
RomanceEmanuelle passa a viver uma vida cheia de adrenalina após saber que é filha do Coringa, chefe do Complexo do Alemão. A jovem é obrigada a se adaptar no meio do crime, pois sua vida está sendo ameaçada de morte pelo o inimigo do seu pai. Ela também i...