Capítulo 32

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Veiga 🦖

📍São Paulo, sexta, 03:01

Acordei como meu celular tocando, quando eu pego ele pra ver quem era, era o Igão.

Ligação on

Veiga: Fala tu, Igão.

Igão: Aê chefe, se liga, a garota lá tá em chamada com a prima dela, parece que a pirralha foi estuprada.

Veiga: A Emanuelle foi estuprada?

Igão: A prima dela. A menina tá mal, Chefe.

Veiga: Tu já sabe a localização?

Igão: Sei sim, chefe. Tô mandando agora.

Veiga: Jaé.

Ligação off

Eu tinha vindo pra São Paulo atrás da Emanuelle, precisava conversar com ela.

Queria saber o porque que ela não me contou da gravidez.

Esse bagulho tá mexendo com minha mente a mó cota.

Antes de vim pra cá, eu já tinha mandado o Igão grampear o celular dela. Foi por isso que tive certeza que o menino que ela perdeu, era meu. Eu ouvir ela dizer em uma ligação com a Carla.

Vestir uma roupa, coloquei o meu fuzil nas costas e peguei o meu celular e fui encontrar a garota.

Cheguei em frente aonde tava acontecendo a festa mas não tava vendo nenhum beco.

Rondei o quarteirão mais um pouco aí encontrei a menina.

Eu tinha passado pelo o beco, mas não tinha visto a garota antes.

Parei o carro ao lado dela, mas ela tava apagada.

Desci do carro e me aproximei dela, comecei a ouvir a voz da Emanuelle.

Procurei de onde vinha aquela voz, e era o celular na menina.

Eu peguei o celular e Emanuelle chamava desesperadamente pelo o nome da prima.

Veiga: Emanuelle? - Coloquei o celular no ouvido.

Manu: Quem é?

Veiga: Sou eu, Veiga.

Manu: O que você fez com a Luiza, seu desgraçado? - Partiu pra ignorância.

Veiga: Cala a porra da boca, oh resto de aborto. Tô só ajudando. - Falei estressado já.

Porra, o cara tenta ajudar e a garota já parte com dez pedras na mão.

Manu: Vai tomar no cu.

Veiga: Vou discutir contigo não. Seguinte, a menina tá apagada aqui na rua, é pra eu fazer o quê?

Manu: Ai meu Deus! - Começou a chorar. - Ela tá viva?

Veiga: Tá.

Manu: Pega ela e vem me encontrar.

Veiga: Ainda.

Coloquei a prima de Emanuelle no banco detrás e fui encontrar ela.

Ela não tava muito longe, foi coisa de cinco minutos pra encontrar ela.

Encostei o carro do lado dela e ela tava toda suada.

Veiga: Entra logo. - Abrir a porta pra ela entrar.

Manu: Minha nossa senhora! - Colocou a mão na cabeça. - Vamos levar ela pro hospital.

Veiga: Quem fez isso com ela?

Manu: Não sei. Você já encontrou ela assim? - Assenti. - E como você encontrou ela?

Veiga: Aí já é história pá outro dia. Veja se ela tá viva.

Emanuelle foi pro banco detrás e colocou a cabeça da menina no colo dela.

Manu: Me desculpa... - Alisava o cabelo da prima.

Chegamos no hospital e não demorou muito pra menina ser atendida.

Ela teve que passar por um bagulho lá, parece que o cara rasgou a buceta dela; bom, foi isso que eu entendi.

Ficamos esperando notícias dela, sentados em umas cadeiras que tinha em um corredor.

Emanuelle tava abalada pra caralho.

Tava quase dormindo, quando a enfermeira chega.

XXX: Familiares da paciente - Olhou pra ficha que segurava na mão. - Luiza Guimarães.

Manu: Sou eu. - Se levantou. - Como ela está.

XXX: Ela não corre risco de vida, pode ficar tranquila. Ela passou por uma pequena cirurgia, então, ela só poderá receber visita mais tarde.

Veiga: Tá certo, obrigada. - Ela saiu.

Manu: Mais tarde? - Cruzou os braços. - Só podem tá de palhaçada.

Veiga: Eu não posso ficar aqui dentro por muito tempo, não é seguro. Quer ir pro carro, a gente espera dar o horário dela poder receber visitas. - Ela assentiu.

A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora