Capítulo 35

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Veiga 🦖

📍São Paulo, segunda-feira, 04:20.

Voltei pra São Paulo com o Lobato pra resolver logo a parada do estuprador, pra ver se assim agilizava o processo e Emanuelle ia comigo pro morro.

Antes de irmos até o estuprador, passamos pelo o hospital onde a Emanuelle e a prima estavam.

Ela ainda não recebeu altas, está esperando sair o resultado de uns exames.

Manu: Vocês estão malucos? Deixa isso pra lá, nós já fizemos um b.o na delegacia.

Veiga: Tu acha mermo que vai dar em alguma coisa? A família do moleque tem dinheiro, o pai dele pode comprar qualquer juíz, promotor...

Ela ficou me encarando tensa.

Lobato: O pior não é nem esse - Olhamos pra ele. - Se ele já estiver sabendo que vocês o denunciaram, ele pode mandar fazer alguma coisa com a sua prima.

A Emanuelle sentou na cadeira do corredor e colocou a mão na cabeça.

Ficamos uns minutos encarando ela, até que ela se levanta.

Manu: Ninguém pode ficar sabendo disso. - Assentir e saímos de lá.

Chegamos no prédio que o tal do Murilo mora e descemos do carro.

O Lobato tava sem máscara e eu entrei sem.

Entramos no prédio discretamente e fomos até o apartamento que o cara morava.

O Lobato chegou quebrando a maçaneta da porta.

De dividimos em dois e começamos a revirar o apartamento, estava entrando na cozinha, quando ouço barulho de um tiro.

Vou até o lugar onde o tiro vinha, quando eu entrei em um dos quartos que tinha no ap, vi o Lobato morto no chão e o filho da puta segurando uma .40 na mão.

Fiquei paralisado por uns segundos. Caralho, não era pra ter acontecido isso.

Veiga: Abaixa a arma ou eu atiro. - Mirei o fuzil na cabeça dele. - Abaixa a buceta dessa arma.

Ele ficou me encarando até que abaixou a arma, olhando pra mim e com a mão esquerda em forma de rendição.

Veiga: Coloca as duas mãos pra cima, se fizer alguma gracinha, morre. - Falei me aproximando dele.

Murilo: Por favor, não faz nada comigo. - Começou a chorar. - Se você quiser dinheiro, eu tenho 6 mil aqui, eu te dou.

Veiga: Não vim aqui atrás de dinheiro. - Empurrei ele. - Senta na cama. - Ele vai caminhado de costa até a cama.

Murilo: O que você quer? Pode me dizer, eu falo com o meu pai... por favor, moço, não faz nada comigo. - Falou com medo.

Veiga: Lembra dela? - Peguei o meu celular do bolso e mostrei uma foto de Luiza.

Ele ficou encarando a foto e começou a ficar ainda mais assustado.

A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora