Capítulo 64

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Veiga 🦖

Acordei com o Kant batendo na porta, peste a derrubar.

Veiga: Calma aí, filho da puta, vai derrubar a porta. - Gritei.

A Emanuelle acordou toda assustada, com o cabelo bagunçado, parecendo uma Leoa.

Manu: Que horas são? - Se sentou no sofá.

Veiga: Não sei. Veste a roupa, se não quiser que o Kant te veja nua. - Falei vestindo a bermuda.

Ela se levantou e começou a vestir a roupa.

Kant: Eu vou te matar, desgraçado! - Gritou.

Veiga: Vai se fuder, arrombado! - Abrir a porta. - Que horas são?

Kant: Já vai dar nove. - Olhei pra ele assustado. - Achei que essa desgraçada tinha ido pra casa.

Manu: Vem com ousadia pra cima de mim. - Deu um nor no cabelo.

Veiga: Se não tivesse fudendo, teria percebido. - Comecei a procurar o meu celular pela mesa. - Onde você colocou o meu celular?

Kant: Tá com a Camile. - Fiquei encarando a Emanuelle que voltou a deitar. - Que porra é essa? - Apontou para a calcinha que estava jogada no chão.

Veiga: Tenho cara de quem usa calcinha? - Ele deu dedo pra Emanuelle, que permanecia de olhos fechados. - Ou... - Coloquei o dedo do meu pé na boca dela.

Manu: Tira essa porra daqui, nojento. - Bateu no meu pé.

Veiga: Dar o fora daqui, vai. - Sentei na minha cadeira.

Kant: Vamo, logo, Emanuelle, deixa de graça. - Ele se levantou. - Te dou 3 minutos. - Saiu da salinha.

Ela calçou o tênis e depois ficou sentada na minha frente, em cima da mesa.

Manu: Tu fode bem. - Assenti, sem demonstrar nenhuma reação. - Achei que esse dia nunca ia chegar...

Veiga: É melhor tu ir. - Virou o rosto, evitando olhar pra ela.

Manu: Uhum. - Se levantou e saiu.

Fiquei encarando ela sair da salinha.

Se pá que eu até curto pra caralho a Emanuelle, mas é só isso.

Ela é uma menina, ainda, e, sinceramente, tô fardo de tá obrigando ela a ter uma vida que não quer.

O alvo sempre foi o Coringa, mas mesmo assim, era como se eu tivesse dando um tiro no escuro. Tava comprando uma briga, que nem eu sabia o motivo dela.

Também seria uma grande hipocrisia... se eu pudesse, nunca entraria nessa vida, não faz sentido eu forçar ela.

Só espero que ela siga a vida dela, e que ela possa esquecer essa porra toda.

A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora