G • 69

1.5K 107 6
                                    

MEU FUTURO SOGRO havia gostado de mim, ou pelo menos demostrava estar gostando

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

MEU FUTURO SOGRO havia gostado de mim, ou pelo menos demostrava estar gostando. Estávamos bebendo cerveja junto com ele e meu pai conversando sobre futebol, diferente da filha, o senhor Anselmo não torcia pro Flamengo e sim pro Vasco, confesso que segurei a minha risada e tentei demostrar respeito pra ele não ficar com raiva de mim.

A mãe dela havia falecido desde que ela tinha dezoito anos e depois disso ele nunca mais quis se envolver com alguém novamente.

Mikaella, minha mãe e minha irmã estavam na cozinha lavando as coisa, até me ofereci pra ajudar mas elas me expulsaram de lá e disseram que eu não podia ouvir a conversa de mulheres delas.

Enquanto isso, Giovanna e meus sobrinhos brincavam próximo na gente com o Miguel no colo, sempre olhava pra eles pra verificar de que estava tudo certo, mas Gio conseguia cuidar muito bem de bebês o que me deixou surpreso.

-- esse brasileirão tô achando que o Palmeiras leva -- meu futuro sogro disse virando o copo de cerveja na boca

-- que isso cara -- falei indignado e ele riu colocando mais cerveja no copo

-- prefiro que o Palmeiras ganhe do que vocês -- ele disse coçando a nuca e arregalei os olhos

-- devia tá preocupado com seu próprio time que a cada jogo cai mais -- falei da boca pra fora e ele revirou os olhos

-- Gerson, Gerson -- ele disse negando e gargalhei

Olhei pro lado e vi as mulheres da casa caminharem até o outro lado com um notebook na mão, um aparelho e um microfone na mão

Mikaellaz espelha na parede e coloca na música Fronteira da Ana Castela

Eu não sou muito fã dessas músicas, prefiro me pagode e samba e ela também mas essa música em específico mexia comigo sempre que olhava pra ela.

Acho que ela define bem o nosso relacionamento

-- Não emociona eu, não...cê não brinca comigo -- ela começou a cantar no karaokê -- que meu coração tá quieto, tá longe de qualquer risco, sabe aquela placa de aviso? -- ela perguntou me olhando nos olhos -- cuidado, perigo, cê ultrapassou...então pensa bem nas consequências desse eu te amo que você falou -- me levantei indo até ela -- Acho bom cê não ficar brincando com a expectativa que você criou

-- Cê tá cruzando a fronteira, esquece não, que mais um passo cê abre a porteira do coração -- cantarolei tomando o microfone dela -- vai dar namoro, vai ter igreja

-- você e meu pai tomando cerveja, se quer isso bora, se não nem me beija -- dei um selinho rápido nela e ouço a galera comemorar o que me faz rir baixo

-- eu te amo -- falei baixinho antes de voltar pra mesa e me sentar com meu futuro sogro e meu pai que cochichavam algo olhando pra nós

-- eu te amo -- ela murmurou baixinho e abrir um sorriso gigante

-- se você machucar a minha filha eu quebro isso que você tem nos meios das pernas -- Anselmo disse me chamando a atenção e arregalei os olhos de imediato negando

-- jamais a machucaria, é a minha Azedinha -- falei a olhando se divertir

-- porque você chama ela assim mesmo? -- ele questionou o que me fez rir

-- porque a gente se odiava no começo -- falei e em seguida dou um gole na cerveja -- ela era bem ignorante comigo

-- as vezes ela consegue ser mesmo -- ele disse rindo olhando em direção a sua filha

Agora era minha irmã que cantava desafinadamente uma música do João Gomes

Mikaella veio até mim pegando a latinha de cerveja em cima da mesa, me dando um selinho rápido e saindo até a minha irmã novamente.

Sorri de lado em vê-la alegre e feliz.

eu sempre quero vê-la assim.

eu sempre quero vê-la assim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
FRONTEIRA - Gerson Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora