FRONTEIRA - Gerson Santos

M • 87

-- Tia -- Giovanna me chamou e fui ate ela que estava no chão mexendo em alguns brinquedos com o pai

Já estava ficando de noite e já havíamos saído da piscina, eu vestia um short jeans curto e uma blusa preta folgada. Gio estava com um blusa e um shortinho branco com desenho de urso e Gerson um conjunto de moletom verde quanto Miguel estava dormindo no quarto

-- oi meu amor -- falei me sentando no chão junto com eles

-- o Papai não quer deixar eu ir pra casa da tia Marília para brincar com os meninos amanhã

-- porque não Gerson?

-- Azedinha! Porque não e pronto

-- amor, todos eles são amigos.

-- o totói sim mas o Gustavo não quer ser só isso -- ele rebateu enquanto fingia estar tomando o chá de mentirinha que a Gio fez

-- somos só amigos. Papai.

-- mas ele não quer só isso meu amor e você prometeu que não ia namorar lembra?

-- lembro -- ela disse cabisbaixa.

-- Gerson, para de ser paranoico...eles são só amigos

-- tudo bem, pode ir amanhã. Mas eu tô de olho

Giovanna pula nos braços do pai comemorando e rir achando eles fofos. Pego o meu celular e gravo uns storys deles juntos.

-- obrigada Papai. O senhor é o melhor do mundo.

Abrir um sorriso gigante ao ouvir isso. Eles são tão lindos, a cara um do outro.

-- Eu te amo muito -- ele disse dando vários beijinhos nela

Tiro várias fotinhas deles sem que percebam e acabo escolhendo uma como tela de bloqueio.

Tira a foto do meu curso da tela, meu Deus! A faculdade

-- a faculdade! -- me levantei correndo

-- o que? -- Gerson perguntou cruzando o cenho confuso

-- hoje a aula é presencial, como eu não lembrei disso! -- disse enquanto subia as escadas com pressa

Entro no quarto dele e procuro por roupas sociais que geralmente uso, opto por uma calça de alfaitaria preta e uma camisa social da mesma cor.

Tomo um banho rápido e visto as minhas roupas às pressas, passo o primeiro desodorante e perfume que encontro que no caso é do Gerson. Mas não me incômodo, pelo menos irei ficar com o cheirinho dele comigo

Calço um salto baixo na mesma cor que o look, pego minha bolsa e desço as escadas o mais rápido possível.

-- amor, você pode me levar na facul? É rapidinho

-- claro, filha fique aí com seu irmão que eu já volto. -- ele disse dando um beijo na testa dela e fiz o mesmo me despedindo

-- rápido -- falei puxando ele para fora de casa

-- calma amor

-- estou apressada -- falei enquanto entrava no carro

-- se você quiser posso tirar o seu estresse -- ele disse malicioso enquanto dava partida no carro

Merda. Que tesão acumulada é essa que a gente tá?

Pior que minha faculdade deve demorar quase que meia hora da sua casa. Estou muito ferrada

Abro a blusa já com o coração acelerado e ele toca no meu seio por cima do sutiã de renda, por sorte seu carro impedia com que as pessoas do outro lado visse o que estávamos fazendo

Ele passa a ponta do dedo brincando com o meu bico do peito que estava durinho, esse homem tem todo o controle sobre mim. Suspiro jogando a cabeça para trás, eu quero mais que isso...quero bem mais que mãos bobas.

Ele aperta algumas vezes me fazendo gemer, o seu perfume que estava em mim me deixa ainda mais excitada e cheia de vontade dele.

-- oooh -- gemi com algumas batidinhas que ele deu ainda com o sutiã. Merda, porque ele não tira? Tô quase rasgando isso de mim -- tira a merda desse sutiã de mim -- falei com dificuldade

-- não. Quero vê você pelada só na nossa primeira vez. -- engulo em seco, sem sombra de dúvidas eu não sei se andarei depois do natal -- se controla -- ele disse divertido descendo a mão pelo o meu corpo, ele aperta minhas coxas e fico mais molhada -- tá molhada? -- ele perguntou enquanto estava concentrado no trânsito. Que desgraçado! Como ele conseguia?

-- s..sim -- falei com dificuldade

Ele desabotoa a minha calça sem nem olhar para mim e passa a mão por cima da minha intimidade com a calcinha de renda preta

-- argh -- gemi jogando a cabeça para trás

Sua mão faz movimento para cima e para baixo, o jogador da várias batidinhas me deixando mais ofegante. Porra, imagina transar com esse homem.

-- me mansturba, por favor -- supliquei

-- não. Só na nossa primeira vez -- ele disse completamente focado na estrada mordendo o lábio inferior

-- Gerson, eu não vou aguentar

-- vai sim -- ele disse firme e concordei

--ooooooh -- gemi sentindo tudo ficar mais quente -- eu tô qua..quase lá

Ele tira a mão, fecha o zíper e abotoa a minha calça sem nem olhar. Meu senhor.

-- agora não, já chegamos. Boa aula, mô -- ele disse finalmente virando e me encarando com a cara mais lisa do mundo. Ele desce seu olhar pro meu sutiã já que ainda estava com a camisa aberta -- você fica gostosa de lingerie preta -- ele disse sem nem piscar os olhos

Fecho a camisa indignada e suspiro fundo

-- você é um cretino. Ainda me paga! -- falei descendo do carro

-- também te amo, Azedinha

fechei a porta do carro com força e ando com o maior cuidado do mundo. Alias, como eu andaria rápido com a calcinha encharcada? Ah, mas ele me paga!

Percebo que ele esperou eu entrar dentro da universidade para só depois ir embora, assim que me sinto melhor aumento os meus meus passos em direção a minha sala que era no último andar

Subo aquelas enormes rampas completamente vazias já que as aulas já haviam começados a mais de uma hora.

-- oi amor, sentiu saudades de mim? -- alguém disse atrás de mim antes mesmo de eu me virar e encarar a pessoa, sinto uma batida muito forte na minha cabeça me fazendo desmaiar

É alguém vai separar a gente,
Gerson