GERSON SANTOS é jogador do melhor clube de futebol do Brasil, o Flamengo, sempre rodeado de fama, mulheres e dinheiro mas ainda sim, um ótimo pai para sua filha. Em um dia qualquer conhece uma mulher que não é igual as outras, Mikaella é muito difer...
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ACORDO EM PÂNICO no meio da noite sentindo uma dor forte no meu útero, choramingo nos braços de Gerson que dormia tranquilamente com uma mão ao redor da minha cintura. Levanto um pouco o cobertor e vejo muito sangue ali, droga de menstruação.
Saio da cama chorando e tentando segurar a dor, vou até o banheiro e tiro o absorvente que estava encharcado de sangue colocando outro. Me contorço com uma dor aguda e sinto lágrimas descerem.
Odeio ser mulher.
-- aí. Meu Deus -- falei baixinho sentindo a dor ficar mais intensa.
Devia ser umas duas horas da manhã e eu merecia dormir tranquilamente hoje depois daquela faca mas pelo visto isso não aconteceria.
-- mô? -- Gerson me chamou do outro lado da porta e me sinto mais inútil -- mô? Você tá bem?
O choro aumenta e tento me controlar para ele não ouvir, sinto uma dor maior atingir todo o meu abodomen e me levanto abrindo a porta e forçando um sorriso.
-- tô -- falei com dificuldade e vi que o lençol estava quase encharcado de sangue. -- desculpa. -- falei me sentando no chão ao lado da cama choramingando
-- mô, tá tudo bem -- ele disse se sentando ao meu lado e me puxando pro seu abraço -- eu vou lavar os lençóis, colocar novos enquanto você vai tomar banho, vou deixar roupas limpas para você.
-- você não precisa fazer isso, me desculpa -- falei entre o choro e ele levantou o meu rosto com cuidado analisando cada detalhe
-- você não tem culpa, Azedinha. -- disse me dando um selinho -- vai lá tomar um banho. -- ele disse me soltando.
Caminhei com dificuldade e muita dor até o banheiro novamente, tiro o babydool e minha calcinha tirando o absorvente que já estava cheio de sangue novamente.
Entro no box e deixo a água quente escorrer pelo o meu corpo, choro algumas vezes me sentindo muito mal. Meu Deus, o que ele viu em mim?
Passo sabão esfregando bem cada curva do meu corpo e sinto várias pontadas aumentando a dor, seguro firme no nicho que tinha ali para que eu não caia. Olho pro chão e vejo uma quantidade grande de sangue.
Meu Deus, acho que vou desmaiar.
Entro em desespero e desligo o chaveiro pegando a toalha me secando na tentativa de fazer aquilo parar. Coloco uma mão na minha testa percebendo que minha temperatura estava alta. Choro desesperada mais algumas vezes e ouço Gerson bater na porta novamente.
-- mô, eu trouxe suas roupas -- me enrolo na toalha deixando a parte do sangue virada para mim o impedido de ver e abro a porta -- você tá bem? Tá doendo muito? -- ele pergunta nervoso vendo possivelmente a minha cara de pálida.
-- acho que eu estou com febre -- falei baixinho e ele colocou sua mão na minha testa
-- você está mesmo, mô. Vou procurar alguns remédios de dor para você -- ele disse preocupado e concordei fechando a porta