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eu, o bebê, Giovanna e Luiza estávamos nos arrumando para irmos ao jogo que aconteceria agora a noite contra o Grêmio, confesso que estava bem nervosa e que já rói as unhas umas dez mil vezes só hoje

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eu, o bebê, Giovanna e Luiza estávamos nos arrumando para irmos ao jogo que aconteceria agora a noite contra o Grêmio, confesso que estava bem nervosa e que já rói as unhas umas dez mil vezes só hoje.

Gerson e eu decidimos que falariamos sobre o neném pessoalmente com o pessoal e assim eles já o conheca, ficamos horas e horas tentando pensar em um nome perfeito para ele e até então nada veio a mente a não ser nomes que não nos agradavamos.

nos não iríamos o registrar até então, porém precisamos de um nome para ele já que não poderíamos ficar o tempo do o chamando de "bebê" e "neném".

Giovanna havia ficado aqui em casa para ir com a gente ao Maracanã já que sua mãe disse que hoje não poderia ir.

Eu estava tão ansiosa que na havia ido ao banheiro umas três vezes em menos de dez minutos, era um jogo importantíssimo e o flamengo precisava vencer.

era vencer ou vencer.

-- amiga esse batom ficou bom? -- Luiza me perguntou passando um matte de cor vermelha e concordei

-- está linda, agora vamos que já está tarde. -- falei indo em direção a cama que estava com vários travesseiros ao redor para que não houvesse risco do neném rolar e cair no chão, o peguei com cuidado e vi Giovanna pegar a minha bolsa e logo saíamos todas do quarto.

-- o flamengo precisa ganhar esse jogo -- Lu disse animada fechando a porta do meu apartamento e jogando na minha bolsa que estava com a mais nova.

-- acho que o meu pai vai fazer um gol -- ela disse batendo palminhas, olhei para Lu e concordamos juntas com ela que sorria alegremente.

-- espero -- falei entrando no banco de passageiro dentro do carro de Luiza que rapidamente ligou o som que tocava a música de Ludmila 'é bom'

-- relaxa que eu quero você, relaxa que eu quero prazer, relaxa que a noite promete que naturalmente vai acontecer.

-- eu to ficando louca arrepiando toda eu tô querendo te pegar gostoso, fazer você pirar daquele jeito, é bom, bom, bom. -- ela cantou virando a esquerda

Giovanna que estava sentada atrás estava quase dormindo de tanto sono

O neném sorria animada para mim como se quissses conversar comigo e retribuo o sorriso

-- o que foi meu amor? -- perguntei divertida aproximando meu rosto do dele o que fez com que meu cabelo ficasse movimentado e ele pegou em uma mecha -- gostou do meu cabelo meu amor? É macio né -- beijei o topo de sua cabeça.

Eu estava muito preocupada com que os nossos amigos iriam pensar a respeito do neném, Luiza adorou ele e até brincou dizendo que eu e Gerson somos uma família, mas o que Luiza fala não conta.

também tinha medo do que a Internet iria falar, porque obviamente o que não vai faltar lá no campo é muitas câmeras e com certeza quando me verem por ali com um bebê no colo falando com o pessoal do flamengo, principalmente com Gerson, eles vão criar um monte de especulações.

Saio do meu transe com Luiza me chamando para sair do carro pois havíamos chegado no Maracanã e assim que desço cobrindo já a carinha do bebê, pego na mão de Giovanna que também pegava na mão de Luiza do outro lado.

A sensação de pisar no Maracanã era inacreditável, surreal, maravilhoso e incrível.

-- boa noite, o Gerson reservou o nosso local. --falei ao recepcionista que olhou uma lista

--boa noite senhoras, Mikaella e Luiza? -- ele questionou e concordamos -- aqui está, bom jogo. -- ele disse por fim nos entregando as credenciais e o agradeci.

-- olha o meu está amiga -- Luiza disse apontando e colocando a credencial no pescoço

-- o meu está... -- verifico e sinto um embrulho no estômago com a palavra -- namorada. -- Luiza solta um grito chamando a atenção de todos e o neném começa a chorar.

-- AH MEU DEUS DO CÉU MIKAELLA -- fiz careta e comecei a balançar o bebê disfarçadamente -- desculpa, eu esqueci brevemente dele.

-- para que essa zoada toda? Aposto que foi porque não havia mais a posição de amiga já que você estava com ela, e era mais confortável colocar eu nessa daqui do que em outro como por exemplo "mãe" -- falei rapidamente colocando a credencial no meu pescoço só com uma mão já que segurava o neném que já havia cessado o choro

-- aham, confia. -- ela disse se sentado nad primeiras cadeiras. -- olha só esse lugar, da para ver absolutamente tudo. --ela disse animada dando pulinhos e Giovanna fez o mesmo comemorando junto com ela.

-- que bom que vocês chegaram! --Marília disse se levantando para nos comprinentar -- quem é? Seu sobrinho? Que coisa mais linda -- ela apontou para o neném

-- depois a gente conversa sobre isso, Má. Oi meninas -- falei cumprimentado as outras esposas dos jogadores -- já vai começar, a gente chegou muito atrasada -- falei vendo os jogadores entrando em campo para o aquecimento.

não demorou muito e a bola começou a rolar no Maracanã.

Flamengo X Grêmio

Eu estava muito nervosa, era um jogo decisivo e muito importante qualquer erro que acontecesse marcaria a nossa vida assim como qualquer acerto.

Apesar de estar 2 X 0 no agregado eu temia o pior como havia acontecido com o Olímpia.

Aperto o neném contra o meu peito assim que vejo uma câmera quase em cima de mim e tento esconder o meu rosto me sentindo desconfortável.

O juiz marca pênalti para o flamengo e não havíamos mais Gabriel dentro do campo, Arrascaeta é chamado para bater e fecho os meus olhos nervosa o sentindo lacrimejar.

Abro um sorriso quando ouço gritos extridentres da torcida rubro negra e abro os meus olhos lentamente vendo as meninas que abraçaram uns às outras de lado.

-- mengooooo.-- totoi gritou animado no colo da mãe que riu

O jogo continua rolando até que a bola foi parar nas mãos do Matheus Cunha em uma perfeita defesa, mas tudo piorou quando Matheus jogou a bola com pretenção de cair no campo mas ela veio na direção da cara Luiza que estava ao meu lado.

Minha amiga quase caiu para trás e isso só não aconteceu porque Gisele a segurou fortemente

Ouvi gritos da torcida preocupada com a situação e outras pessoas rindo, olhei pro campo e Matheus Cunha junto com os outros jogadores vinham em nossa direção.

eu não sabia se ria ou se ficava preocupada.

acabei fazendo a primeira opção.

FRONTEIRA - Gerson Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora