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Aos poucos vou abrindo os olhos sentindo o meu corpo meio tonto, passo a mão na cama para sentir o corpo da minha namorada

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Aos poucos vou abrindo os olhos sentindo o meu corpo meio tonto, passo a mão na cama para sentir o corpo da minha namorada. Olho para ela e quase caí da cama com um susto. Não era a minha mulher que estava comigo.

Quem é essa?

Arregalo os olhos assustado me sentindo confuso e bastante tonto, desço o meu olhar pelo o meu corpo e vejo que tô só de cueca e ela de lingerie.

-- não, não, eu não fiz isso. -- ando de um lado pro outro nervoso -- eu não trai a minha azedinha, não trai.

Olho mais uma vez para aquela mulher e penso ser um pesadelo bem real, ela era ruiva e a pele bem branquinha, seus olhos aos poucos vão se abrindo junto com o seu sorriso.

-- bom dia Gerson

-- bom dia, moça me desculpa mas eu não me lembro de nada que aconteceu aqui por favor me diga que a gente não transou

-- como assim não lembra? Foi tão bom

-- meu Deus. -- fecho a minha mão na minha boca e mordo com raiva de mim mesmo -- a gente transou?

-- sim e foi maravilhoso

-- não, eu não fiz isso com ela -- soco a parede com raiva

-- com ela quem?

-- com a minha namorada, eu trai ela com você. -- sinto um nó formar na garganta

-- você me disse que era solteiro

-- isso não faz sentido, eu não bebi tanto assim para me esquecer das coisas -- tento forçar minha memória e a garota parece ter ficado nervosa

-- olha isso não sei, a única coisa que eu me lembro bem é que transamos a noite toda e agora tô indo pra minha casa -- ela disse recolhendo as roupas no chão e se vestindo na minha frente -- tchau! -- disse fechando a porta com tudo

-- não é possível que eu fui tão canalha assim, eu não posso ter feito isso meu Deus. -- algumas lágrimas descem dos meus olhos -- minha Azedinha não merece isso.

Tento me lembrar de algo mas era uma tarefa difícil, minha mente não conseguia me lembrar de muitas coisas, somente de momentos antes de quando sai com o Gabriel. Aliás, cadê ele?

Procuro pelas minhas roupas e as visto rapidamente cassando pelo a chave do carro, saio daquele motel as presas procurando pela garagem. Quando acho o meu carro vou em direção a casa dele.

-- eu fiz uma merda muito grande

-- Minha cabeça tá doendo e o que você fez?

-- você se lembra de alguma coisa de ontem? -- adentro a sua casa me sentando no sofá nervoso

-- pouquíssimas coisas mas lembro que você tava agindo meu estranho, parecia com sono, meio lerdo sabe? E saiu com uma mulher eu até tentei impedir porque você parecia não ter noção do que estava fazendo mas a amiga dela me impediu e bom, a gente ficou.

FRONTEIRA - Gerson Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora