A Floresta Do Esquecimento

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Leon caminha pela área durante algum tempo, mas logo se depara com cenários horripilantes, as árvores da floresta por sua vez não possuíam folhas, e seus galhos eram repletos de espinhos e pontas largas e cortantes, a grama quase inexistente era completamente negra, e a pouca vegetação que existia, além de praticamente morta era totalmente podre, não existiam animais, civilizações ou qualquer tipo de vida naquele lugar, e uma névoa repleta de Trevas pairava pelo ambiente.

O menino machucado e perdido, caminhava vagamente pelo local a procura de uma saída.
-Leon: Puxa vida, saí de um campo de batalha para chegar em outro ambiente que parece ainda pior...
Leon abalado pela morte dos seus pais, procura uma forma de escapar, mas se perde inúmeras vezes.
O lugar por sua vez era medonho, ainda mais para Leon que estava completamente traumatizado após presenciar a morte de sua família sem que ele pudesse fazer nada.

Apesar de medonha a floresta não ofertava muitos perigos ou riscos, exceto pelo fato de que Leon estava ficando com fome e bastante cansado, e não aparentava haver recursos sustentáveis e saudáveis que fossem o suficiente para o deixar nutrido e o mais importante, vivo.

Depois de andar bastante, e esgotar praticamente todas as suas forças a ponto de mancar até certo ponto, Leon começa a ver vultos e visões, coisas que até um momento pareciam apenas coisa de sua imaginação, mas que aos poucos foram se tornando realidade, a fraqueza tomava conta de uma forma cada vez mais profunda no corpo do rapaz, e seus poderes e treinos pareciam não surtir mais efeito naquela ocasião, o jovem se lembra das palavras de seu pai, e isto lhe dá forças adicionais para seguir em frente, determinado a encontrar uma maneira de escapar daquele lugar mortal.

Mais passos adiante, Leon encontra uma moita, ao qual possuía algumas frutas roxas redondas suculentas, mas que pareciam podres e estragadas, a fome de Leon porém era maior, ao qual não resistiu a tentação e cedeu pelas necessidades físicas do seu corpo, tomando pela mão uma das frutas do pequeno arbusto que estava morto, ao comer, o menino se sentiu tonto, e nos próximos instantes, desmaiou em seguida em decadência de seu ato impensável.

Logo ao acordar, Leon olha em volta, mas parece que ele não estava mais na escura e tenebrosa floresta, pelo contrário, o rapaz se encontrava em um chão duro de concreto, rodeado por quatro paredes velhas com a tinta se desprendendo de suas bordas, e logo a frente, dez longas barras de ferro que o impediam de sair, e o mantia em cativeiro, Leon percebeu que havia sido preso e que não poderia escapar, ele se levanta rapidamente e grita por ajuda.
-Leon: Ei! Me tirem daqui! O que eu estou fazendo neste lugar?! Me libertem já!
Mas sem sucesso, parece que mais uma vez o pobre rapaz se encontrava em uma situação difícil, e ele teria de achar uma maneira de escapar, antes que o tempo o consuma.

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