RP ORIGINS

A Perca Total

Leon então olha ao seu redor, e contempla uma cena horrível.
O prédio estava completamente destruído, os seus inimigos podiam estar completamente derrotados, mas seus amigos também foram todos mortos instantaneamente, Leon então cai em si, de que poderia ter despertado poder de sua determinação mais cedo e, consequentemente tardando ou até mesmo impedindo a catástrofe, infelizmente agora, o peso de uma grande culpa cai sobre a vida do jovem, que caminha pelas gramas repletas de cinzas, os corpos que não pôde salvar, e os amigos que não conseguiu resgatar.

Uma pequena e fraca chuva cai sobre o local, e logo o céu se fecha em um grande temporal, uma ventania leva alguns destroços para longe, e logo se transforma em uma tempestade, com relâmpagos que cortam o céu, que nesse momento chorava pelo fracasso de Leon.

Derrotado, e humilhado, o menino caminha cabisbaixo pelos destroços, a procura de algo, ele então vê o corpo de sua filha já sem vida no chão, completamente ensanguentada.

-Leon: Sky...

A alma dos seus amigos agora clamam por vingança, mas sua força é totalmente destruída pela certeza da falta de condição em tentar algo para reverter essa situação.

-Leon: Eu não consegui sequer salvar uma vida inocente, o que dirá de mim sobreviver nesse mundo cruel?.. O que eu fiz não pode ser perdoado por ninguém.

Ele então sabendo que o Chefe dos Males iria se regenerar em breve, cogita a opção de quando isso acontecer, se entregar à ele e sua frota de monstros, pensando ser esse o destino que ele merecia desde o começo, e que como Hettos disse, o mesmo estava apenas retardando uma derrota certa, as palavras de seus amigos e dos monstros ecoam na sua cabeça, lhe causando dor e desespero a cada segundo, o que aperta seu coração e o mesmo se sente tonto e fraco, caído no chão entre o que sobrou de tudo, apenas lamenta suas percas.

Sem esperanças, Leon então se lembra da única pessoa que estaria olhando para ele naquele momento.
Ele então ergue seus olhos repletos de lágrimas aos céus escuros e sombrios, e clama por ajuda, ninguém porém o ouviu gritar.
Ele tenta mais uma vez clamar pela voz de seu pai, lhe suplicando por força apenas essa vez, mas ninguém veio, o silêncio ensurdecedor junto dos grossos pingos de chuva que o encharcavam cada vez mais, apenas agravava ainda mais a situação que parecia não ter solução ou saída.

Derrepente então, seu coração que estava completamente corrompido pela culpa e mágoa, brilha de forma suave, de uma cor vermelha clara, sua determinação então o ouve, e lhe dá forças para prosseguir.
Ele então pensa, mas sua cabeça apenas consegue imaginar cenas em que ele poderia ter salvo seus amigos.
O mesmo tenta se conformar diante de tanta dor e sofrimento.

-Leon: Não há nada que eu possa fazer, mesmo com todo o poder do mundo eu não..

Sua determinação brilhava cada vez mais forte, e aos poucos a chuva foi passando, o poder que havia dentro de si lhe enchia de esperança, de que o passado poderia ser concertado.

-Leon: Eu...

O Sentido Aprimorativo se une à determinação, e os dois poderes juntos lutam para mantê-lo instável e em pé, as nuvens logo começam a se dissipar e o sol surge mais uma vez.
Ele se levanta, olha para trás e vê a floresta de que havia escapado duas vezes, se lembrando da ajuda que possuiu, e como não pode retribui-la da maneira que desejava.

-Leon: ...

A alma dos seus amigos clamavam cada vez mais alto por vingança dentro da sua alma, que brilhava com cada vez mais intensidade naquele momento.
Dentro da mente dele estava acontecendo outra grande guerra, o Conformismo lutava contra o desejo de mudar o passado e alterar seu futuro.
Então, ele consegue ouvir de forma clara e perfeita a voz de todos falando para si, como se estivessem vivos

-Trannel: Faça alguma coisa!

-Silwer: Nós salve, Maninho!

-Rosk: Não nos deixe mortos!

-Elfo: Seja forte!

-Sky: Papai, socorro!

Leon cai entre si, e com os olhos e punhos fechados, juntos de lágrimas que rodeavam o seu rosto, ele cria forças e se ergue mais uma vez, determinação a concertar o que fez.
Ele olha para o horizonte, onde o sol estava para se por.

-Leon: Meus amigos, que por muito tempo considerei minha própria família, eu não sei como ou quando irei fazer isso, mas em nome do meu pai, e do pai dele, e do pai do pai dele, eu irei trazê-los devolta, nem que para isso eu tenha que morrer!

Então ele deixa o local, e vai embora.