27. Diguemos que eu... que eu estou apaixonada!

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*Na escola*

Cheguei e fui ter com as minhas amigas que já estavam a minha espera.

Diana – Bom dia!

Todas – Bom dia!

Madalena – E porquê tanta felicidade?

Diana – Porque a vida está a correr-me bem.

Helena – O que aconteceu?

Diana – Diguemos que eu... que eu estou apaixonada!

Carlota – E quem é ele?

Diana – Terão de esperar para ver!

Helena – Va lá! Tu não nos vais fazer ficar a espera. Pois não?

Diana – Uhuhuh. Acho que sim.

Alice – Cruel, não achas?

Diana – Não mesmo. Já agora quem é aquela ali?

Alice – Não sabemos. Dizem que ela é nova.

Diana – (Sarcasmo) A serio? Eu não sabia.

Todas se riram. Deu o toque e nós entramos para a aula, íamos ter Matemática para variar. Quando entramos dentro da sala vemos a rapariga nova. Como a professora de História estava a faltar a outra turma ia ter aula de Matemática connosco. E tal como aconteceu quando o David veio, está também teve o seu momento de apresentação. Nós estávamos numa sala enorme, tipo os auditórios quando vamos ver um filme ou assistir a uma palestra, pois este era tal igual, também com tantos alunos não podia ser pequeno.

Ela começou a falar, e nós seis tínhamo-nos sentado nas ultimas filas por isso não se ouvia muito bem, então a professora Célia Morais foi buscar um microfone e deu-o a rapariga nova, então estão a ver, a sala já é grande e já faz eco, então com o microfone nós ficamos surdos.

Professora – Muito bem! Como sabem a professora de História está a faltar e como ambas as turmas estão a dar a mesma matéria decidimos junta-las. E até foi melhor para ambas as turmas conhecerem a vossa colega nova. Irei deixar ela se apresentar.

XXXX – Olá! Eu chamo-me Marta Rodrigues e tenho 13 anos. Sou de Castelo-Branco, mas como os meus pais são ambos professores nós tivemos de nos mudar para aqui.

Professora – Muito bem! Podes-te sentar Marta.

A aula foi uma seca, mas acabou por também ser divertida, pois a Madalena não deu descanso a professora. Depois de sairmos da aula a professora Marina Roque (DT) veio falar connosco, mas em especialmente comigo e com a Helena.

DT – Diana e Helena! Vocês duas como orientadoras da turma terão que ajudar os vossos colegas, David e Marta.

Helena – Como assim professora?

DT – Tu ficas com um e a Diana com outro. É muito fácil. Por exemplo a Diana fica com o David, e o que ela tem de fazer é, mostra-lhe a escola, mostra-lhe algumas regras dos alunos e da escola, ajuda-lo a socializasse... esse tipo de coisas.

Helena – Ok! Mas quem é que fica com quem?

DT – Eu e o concelho de turma tínhamos pensado, como a Diana têm-se dado tão bem com o David, talvez ela pudesse ficar com ele. E tu Helena ficarias com a Marta.

Diana – E por quanto tempo?

DT – Duas semanas! Va lá não façam essas caras, não é assim tanto tempo.

Diana e Helena – (Ao mesmo tempo) Ok!

Helena – Stora! E quando é que começamos?

DT – Semana que vem! Ok?

Nós afirmamos com a cabeça e a professora saiu. Eu não tinha nada contra a stora, nem contra o David, mas preferia ficar com a Marta.

As aulas acabaram de pressa, e a festa seria essa noite, ou seja, sexta-feira a noite os meus pais ia para um hotel, e nós ficávamos em casa, destruindo-a.

*A noite*

Jantei e fui para o meu quarto, a festa só começava as 23 horas, eu nem tinha muita vontade, e até já tinha pensado em ficar o resto da noite no meu quarto. Mas depois lembrei-me que tinha que estar de olho, no Marcos, na Liliana, na Letícia, bem em praticamente todos. 22 Horas e o Marcos veio ao meu quarto.

Marcos – Então já te estás a arranjar?

Diana – Não! Marcos não me apetece ir.

Marcos – Mas tu vais. Além disso nós dois temos que ter uma conversa.

Ele sentou-se na cadeira da minha secretaria, eu estava deitada na cama com a barriga para cima a ouvi-lo.

Marcos – Quando pensavas-me contar que tu e o Tomaz estavam namorando?

Diana – Agora que falas nisso... nunca! E tu sabes porquê? Porque tu irias logo dizer que nós dois não podíamos namorar, e que nunca mais queria ver o Tomaz a frente e blá blá blá, esse tipo de coisas e eu não quero isso. Marcos! Eu tenho 14 anos em menos de um mês faço 15, será que é mesmo preciso tu estares sempre em cima de mim?

Marcos – Di! Até quando tu já tiveres casado e com filhos eu irei estar ainda em cima de ti. Pois tu para mim serás sempre a minha irmãzinha mais nova.

Foi comovente o que ele estava a dizer.

Marcos – E eu não vim aqui dizer que vocês não podiam namorar, eu vim aqui para te dizer que estarei aqui sempre que precisares, nas tuas boas decisões, e nas más. E se queres namorar com o Tomaz, quem sou eu para dizer que não? Eu só não quero que sofras.

Diana – E eu não irei. Prometo-te!

Ele veio-me abraças e depois saiu. Mas quando estava a sair disse algo.

Marcos – E arranja-te pois tu tens de garantir que a casa não é destruída.

Diana – ok.


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