34. EU SÓ TE PEDI UMA COISA!

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Estava a sair da escola quando vejo encostado a uma árvore o Tomaz aos beijos com outra, não sei porquê mas eu continuei caminho, não tinha nada para fazer ali. Cheguei em casa e fui a correr para o meu quarto a chorar, a minha mãe ao ver isto veio atrás de mim. Ela não tinha ido trabalhar pois era o seu dia de folga.

Então ela subiu as escadas atrás de mim e bateu a porta.

Diana – Não quero falar com ninguém.

Ela entro e ao ver como eu estava veio-me abraçar. Não era preciso-lhe contar o que tinha acontecido pois ela já sabia, bastava ela olhar para os meus olhos que descobria logo.

Jéssica – O que ele fez?

Diana – Vi-o aos beijos a outra.

Ela ficou em silêncio por alguns segundos e depois falou.

Jéssica – O Marcos já sabe?

Diana – Não!

Jéssica – Terás de lhe contar.

Diana – E dizer o quê? Que ele tinha razão em eu nunca namorar nenhum dos seus amigos? Eu sou é uma idiota.

Jéssica – Não digas isso. Pois se alguém errou foi ele não tu. Queres que eu ligue para alguma das tuas amigas para vir cá?

Diana – Não é preciso. A minha melhor amiga já está aqui comigo.

A minha mãe ao ouvir isto apertou-me com ainda mais força.

*A Noite*

Desci para jantar e quando cheguei a sala o Marcos veio logo ter comigo.

Marcos – Precisamos de falar!

Diana – Não temos nada para falar!

Marcos – O Tomaz andou aos beijos com outra e tu ainda dizes que não temos nada para falar?

Olhei para a minha que assistia a conversa.

Diana – Queixinhas!

Jéssica – Era o Marcos ou o teu pai. Tu escolhes!

Marcos – Como pudeste não me contar nada?

Diana – Porque não à nada para contar. O Tomaz e eu nunca chegamos a ser nada, por isso eu não irei fazer nada.

Marcos – És minha irmã e ele magoou-te. Não irei deixar que ele se fique a rir de ti nas tuas costas.

Depois disto ele saiu de casa batendo com a porta da rua. Ainda tentei correr atrás dele mas a minha mãe não deixou.

Diana – (A chorar) Porque lhe contaste?

Jéssica – Porque ele precisava de saber, e se não fosse por mim seria por outra pessoa.

*Marcos On*

Cheguei na casa do Tomaz. Ele já estava a minha espera, e quando cheguei ao pé dele dei-lhe um murro.

Marcos – Nunca mais chegues perto da Diana!

Tomaz – O que queres dizer com isso?

Marcos – Deixo-te namorares com a minha irmã e tu ainda a trais com uma qualquer?

Dei-lhe outro murro.

Tomaz – (A gritar) NÃO SEI DO QUE ESTAS A FALAR! EU NÃO TRAI A DIANA!

Ele começou também ao murro a mim, ele já deitava sangue do nariz e eu da boca.

Marcos - EU SÓ TE PEDI UMA COISA! Que nunca fizesses sofrer a Diana, e tu vais andar aos beijos a outra qualquer?

Tomaz – Desculpa meu!

Dei-lhe um último murro com o resto das minhas forças.

Marcos – Nunca mais voltes a te aproximar da Diana ou da Liliana. E nunca mais voltes a falar comigo. Pois a partir de hoje tu morreste.

Fui me embora. E quando cheguei em casa a Diana, a Liliana e os meus pais estavam a minha espera acordados.

Jéssica – Mas o que te aconteceu?

Diana – Estás a sangrar do nariz.

A minha mãe foi buscar a mala dos primeiros Socorros, a Diana foi comigo para o sofá e quando a minha mãe chegou com a mala dos primeiros Socorros a Diana fez questão de ser ela a fazer o curativo.

Marcos – AI Diana!

Diana – É para veres se aprendes a não andares ao soco.

Marcos – E deixava que ele se ficasse a gabar.

Diana – Eu amanha irá chegar na escola e dar-lhe um estalo, não era preciso tu ires andar ao soco com ele.

Marcos – (Irónico) Se é por causa de andar-mos ao soco fica descansada que ele ficou muito pior.

Ela deu um sorriso fraco.

Diana – No ano passado...

Marcos – Não precisas de contar.

Diana – Mas eu quero que tu sabias de tudo. Não quero que haja segredos entre nós.

Os meus pais e a Liliana já tinham ido para a cama, e só lá estávamos eu e a Diana.

Marcos – Continua.

Diana – No ano passado, quando deste aquela festa de despedida ao Verão, eu estava ainda triste por causa do Miguel, e o Tomaz veio falar aquelas coisas que vocês rapazes falam para dar a volta as raparigas, e... e eu não resisti e deixei-me ir na palavra dele.

Marcos – Foi por causa disso que começaste a falar mal para o Tomaz?

Diana – Não! Quer dizer por um lado foi, mas pelo outro foi também porque no dia seguinte há festa ele veio a nossa casa, e nós falamos sobre o que tinha acontecido na noite anterior, e quando eu fui para perguntar como nós dois ficávamos ele respondeu que não podia por tua causa, que tu não querias nem deixavas que nenhum dos teus amigos namorassem as tuas irmãs.

Marcos – eu só quero que vocês não sofram.

Diana – Não irei mais sofrer. Podes ficar descansado.

Ela acabou de fazer o curativo pois eu tinha abrindo a sobrancelha e fomos cada uma para seu quarto dormir.

*Marcos Off*


Olá meus e minhas queridos e queridas leitores. Era só para saber o que estão a achar do Livro.

Será que a Diana irá perdoar o Tomaz?



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