68. A partida - David

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*2 Dias depois*

XXXX – A Diana sempre irá ficar em nossos corações como sendo uma rapariga amável, gentil, aventureira, amorosa e valente. Porque a Diana lutou até ao último minuto da sua vida só para ficar junto dos que mais amava...

*Flashback - David*

(...)

Di – Eu já perdi muito sangue, não há volta a dar. Estou tão cansada.

Os seus olhos começavam-se a fechar.

David – Ei Diana? Não durmas. Sempre há volta a dar. Eu amo-te Diana e não te quero perder.

Di – O meu tempo está a acabar. AI!

Di – (A chorar) Eu amo-te muito...

David – (A chorar) Não Diana...

*Fim do Flashback - David*

XXXX - ... assim deixamos a Diana partir para junto do nosso pai, Deus. Sabendo que ela agora irá descansar em paz junto de todos aqueles e já partiram e que agora esperam a sua chegada. Em nome do pai, do filho e do espírito santo...

Todos – Ámen.

Estavam todos de preto e todos tinham rosas nas mãos para deitar na campa da Diana.

David – Dona Jéssica!

Jéssica – Diz David.

Ela não deitava uma lágrima dos olhos, era como se já soubesse que aquilo ia acontecer e assim tinha-se preparado antes.

David – Disseram-me que queria falar comigo.

Jéssica – Sim queria.

Ela tirou uma carta da mala.

Jéssica – O Marcos disse-nos que o último pedido da Diana foi que quando está carta chegasse que te a dessemos e que fosses tu a abri-la.

David – A carta de admissão na Universidade de New York.

Jéssica – Exatamente. David, a Diana só queria isto para os próximos anos da sua vida, isto e ficar contigo.

David – Onde quer chegar?

Jéssica – David, estou tentando não ganhar rancor de ti, por a Diana ter-se posto há tua frente só para não seres baleado. Por isso o mínimo que podias fazer era honrar a sua memória e saíres daqui, ires para bem longe desta família.

David – Está dizendo-me que eu fui o culpado da morte da Diana?

Jéssica – Desde que chegaste a está cidade que a única coisa que tens feito é fazer sofre a minha filha.

David – Então anda a ouvir versões erradas. Pois eu a sua filha estávamos bem, nós amávamo-nos.

Jéssica – Tu não sabes o que é o amor, nem tu nem nenhum adolescente da vossa idade.

David – Dona Jéssica estamos num cemitério, mesmo ao lado da campa da sua filha, por isso o mínimo que podia fazer era honrar a sua memória e termos está conversa noutro sítio.

Jéssica – Vemo-nos em Tribunal.

Ela saiu. Quanto rancor uma mãe podia guardar pela morte da própria filha.

Fui para casa, ainda abalado com a morte da Diana e com está discussão com a mãe dela. Não sei porquê mas parecia que eu ainda podia senti-la, como se ela ainda estivesse viva e isto tudo não passasse de um pesadelo muito realista.

O Colega Novo - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora