51. Noite de Natal

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Ela disse e a Diana ficou sem saber o que dizer.

Liliana – Então mãe! Não vamos fazer a Diana gastar agora as suas forças, pois não?

Jéssica – Tens razão. O que interessa é que está bem agora.

Di – (Meio desajeitada) Sim.

Ela olhou para mim e eu pisquei-lhe um olho. Já não me preocupava se a Diana tinha empurrado a Teresa ou outra pessoa qualquer por uma ravina abaixo. O que interessava agora é que ela estava bem, são e salva.

Lili – Agora, tenho de ir ligar para os teus amigos que estão super preocupados contigo.

Di – Ok. Obrigado.

Liguei para a Carolina e ela atendeu logo.

*Chamada On*

Car – Liliana!

Lili – Carolina! A Diana já acordou.

Car – (Feliz) A sério?

Lili – Sim. Vocês já podem vir para cá.

Car – Obrigado por teres ligado.

Lili – De nada.

*Chamada Off*

Estava feliz por a Diana ter finalmente acordado, eu já não iria tocar mais no assunto da Teresa, não era justo para com a Diana.

*Liliana Off*

Eu não sabia o que falar para a minha mãe, a verdade, NUNCA! A Liliana parecia que já não estava tão chateada como ontem. Ela já falava para mim e sorria.

Tia Mimi – A Bianca e o Francisco mandam as melhoras.

Di – Agradece-lhes por mim. Eles vão passar o Natal com o pai deles?

Tia Mimi – Não é que eu goste muito, mas sim eles iram passar o Natal com o "pai" deles.

Ela falou fazendo aspas na palavra Pai.

Jéssica – Foste tu que pediste o divórcio, não ele.

Tia Mimi – Eu sei, mas tu sabes muito bem as minhas razões.

Jéssica – Ah eu sei.

Nós começamo-nos a rir.

Dra. Sílvia – Bem Diana, tu ainda não devias mas depois de muitos pedidos dos teus pais eu irei-te dar alta. Mas com uma condição.

Di – Qual?

Dra. Sílvia – Não iras voltar a brincar assim com a tua vida. Prometes que não o voltas a fazer?

Di – Prometo.

Dra. Sílvia – Muito bem. Agora arruma as tuas coisas, pois já tens alta.

Arrumei as minhas coisas e fui para casa. A Liliana ligou para os meus amigos a dizer para virem antes a minha casa uma vez que eu já tinha tido alta. Passados alguns segundo ouso a campainha e a minha mãe vai atender, as meninas logo entram a correr para ao pé de mim.

Car – (Abraçando-me) Nunca mais faças isto, tu ouviste-me?

Di – Ouvi.

Tatá – (Abraçando-me) Como estás amiga?

Di – Bem agora.

Ali – Onde estavas com a cabeça?

Di – (Sarcástica) Uau Alice. Nem a minha mãe fez uma festa tão grande.

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