18. Nãoooooooo

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Sai da sala e fui ter com os meus amigos.

Helena – Então o que a professora queria falar contigo?

Diana – A professora queria saber porque é que eu tinha andado a bulha com a Cláudia.

Alice – E o que é que tu lhe disseste?

Diana – A verdade. Que tinha sido a Cláudia a começar e que tinha sido muito bem feito o que eu lhe tinha feito. E que se fosse preciso voltaria a faze-lo.

Diogo – A stora Marina não deve de ter gostado muito.

Diana – E não gostou! Mas eu também não gostei quando ela veio falar comigo, foi como se eu tivesse a culpa toda, e eu garanto-vos que isto não irá voltar a acontecer, já estraguei as coisas uma vez e por isso não o farei outra vez.

Madalena – Estás bem?

Diana – Irei ficar.

Depois desta conversa nos entramos para a aula de Ciências.

Eu já tinha andado a bulha com uma outra rapariga, e garanto-vos que as coisas não acabaram bem, para ninguém.

Há dois anos um primo meu veio para a minha escola estudar, pois na sua antiga escola não se tinha dado bem. Eu não era assim tão calma na altura, e o meu primo era o único que me consegui acalmar quando as coisas começava a ficar pretas, ele chamava-se Tiago, tinha 15 anos, e era um bom aluno, e um bom amigo. Ele ajudava-me com os trabalhos de casa, era muito divertido e não me lembro de ninguém que o odiasse pois ele era super simpático.

Há dois anos eu envolvi-me numa luta com uma menina tipo Cláudia, mas esta nem levou um arranhão, mas mesmo assim prometeu vingar-se.

E em quem é que ela iria se vingar se não no Tiago. Ele ia com uns amigos quando um carro o atropelo, fazendo com que ele não aguentasse e acabasse por morrer, eu estava em casa quando a minha mãe recebeu a ligação, ela começou a diz não para o telemóvel, então o meu pai pegou nele e falou com a outra pessoa, quando os meus pais viram que eu estava lá ao pé deles, chamaram o Marcos para me levar para o meu quarto, eles disseram lhe qualquer coisa o que fez encher de lágrimas, eu não sabia o que era nem como perguntar, então o Marcos veio e me levou para o quarto, fazendo com que eu não sai-se de lá.

No dia seguinte os meus pais vieram ao meu quarto falar comigo.

Jéssica – Filha! Estás acordada?

Diana – Sim! O que aconteceu? O Marcos não me deixou sair do quarto toda a noite.

João – Pois... fomos nos que lhe pedi-mos isso.

Diana – Eu sei! Agora digam-me o que aconteceu!

Jéssica – Ontem, um carro ia a alta velocidade quando bateu em alguém. Essa pessoa não conseguiu aguentar o impacto...

Neste momento a minha mãe começou a chorar, e o meu pai tomo conta da conversa.

João – Diana! Tu ainda és uma criança, por isso eu e a tua mãe estava mos a tentar contar te isto da maneira mais fácil para que tu não sofresses tanto, mas nos acabamos por esquecer que tu és muito esperta, e que não existe nenhuma maneira fácil de contar isto. Ontem, um carro ia à alta velocidade quando atropela uma pessoa, essa pessoa não conseguiu aguentar até que os médicos chegassem, acabando por morrer.

Nesse momento os meus olhos encheram se de lágrimas.

João – Lamento muito filha...

Diana – Não! Não!

João – mas o Tiago...

Diana – Não! Não!

João – morreu.

Diana – Nãooooooooo! Não pode ser! Ele não pode ter morrido!

O meu pai veio me agarrar, para que eu me acalma-se, mas sem sucesso, naquele momento o meu coração partiu-se em mil bocados fazendo com que eu não conseguisse sentir mais nada senão dor.

A Liliana e o Marcos entraram no quarto também a chorar, aquele dia ficou marcado para sempre na minha vida.

O caso rapidamente foi arquivado, para dizer melhor ele nunca foi investigado, mas eu sabia que tinha sido essa menina, ela chamava-se Teresa. Um dia eu fui-me encontrar com ela, para lhe pedir explicações, ela acabou por admitir tudo o que tinha feito, e o porque, então eu não aguentei, e como estávamos ao pé de uma ravina, eu empurrei-a pela ravina a baixo, a queda foi muito grande e tal como tinham metido no processo do Tiago, o dela também foi um "Acidente", que eu não me arrependo de ter feito.

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Oi! Pessoal!

Então! Estão muito chocados com o que a Diana fez?

Deixem nos comentários. 




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