56. ACABOU!

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Eu corri para os seus braços e beijei-o como nunca o tinha beijado. Ele desceu as suas mãos até a minha cintura e puxou-se para cima, fazendo eu enrolar as minhas pernas em volta da sua cintura. Não interessava quantas vezes nós discutíssemos, o que realmente importava era como elas acabavam, com um beijo leve e doce, de amor verdadeiro.

Desci do seu colo e ele agarrou na minha cara para que eu olhasse para ele e depois disse.

Gabi – (Olhando para a Ali) Alice, aceitas voltar a ser minha namorada? Sem discussões, e sem ciúmes?

Ali – Aceito.

Beijei-o e depois abraçamo-nos.

*Alice Off*

A Alice e o Gabriel já lá estavam lá dentro a uma data de tempo, então eu decidi ir-lhes abrir a porta.

Jó – O que estás a fazer?

Di – À abrir a porta para os deixar sair.

Diogo – Então e se eles ainda não fizeram as pazes? Foi tempo e trabalho deitados ao lixo.

Di – É um risco que vamos ter de correr.

Abri a porta e a Alice e o Gabriel estavam os dois agarrados aos beijos.

Di – Venham cá ver isto.

Eles vieram ter comigo.

Di – (Olhando para o Diogo) Ainda achas que foi tempo e trabalho deitados ao lixo?

Ele sorrio. E então o João fez aquele ninho de amor acabar.

Jó – ARRANJEM UM QUARTO!

Eles olharam os dois para nós.

Gabi – Bem João, nós estávamos a pensar fazer aqui mesmo, mas estou-me a lembrar que este é o teu ninho e o da Car.

Todos – OHHHHH!

Jó – Carolina, Carolina.

Car – (A Gritar) ACABOU.

Ela saiu furiosa.

Jó – Gostaste?

Diogo – Falaste demais meu.

Jó – Só espero que aquele "ACABOU" tenho sido só da boca para fora.

Ali – É a Carolina, nada é da boca para fora.

Ele saiu a correr de lá.

Ali – Muito bem e de quem foi a ideia de nos trancar aos dois aqui dentro?

Todos apontaram para mim.

Di – Belos amigos que eu tenho.

Gabi – Diana...

Ali – Obrigado!

Oh! Que amigos queridos eu tenho. Eles vieram ter comigo e abraçaram-me.

Di – Muito bem chega! Ainda começo para aqui a chorar, e acreditem em mim que isso não vai ser bonito.

O David veio me beijar, que maneira tão bonita de me fazer calar! Saímos de lá e voltamos para o pátio da escola. Não sabíamos nem do João, nem da Carolina e já estávamos a ficar preocupados que o que a Carolina disse não fosse só da boca para fora.

Fomos para o bar e quando lá chegamos o João estava lá sentado a olhar para o nada, fomos ter com ele.

Mar – A Carolina?

Jó – Vocês tinham razão, não era da boca para fora o que ela disse.

Di – Ela acabou contigo?

Ele afirmou com a cabeça.

Ali – O que vocês falar depois e saírem de lá?

Jó – Disse-lhe que não pensai na altura e ela disse que eu nunca pensava, e disse que por eu não pensar é que isto tinha de acabar. Depois simplesmente saiu.

Ele estava mesmo mal, nunca o tinha visto assim por causa de nenhuma menina.

Di – Para onde ela foi?

Jó – Ela saiu da escola.

Olhei para as meninas e nós saímos de lá para irmos ter com a Carolina que já sabíamos onde estava.

Di – Isto nunca falha.

Car – Como é que me encontraram?

Di – Tu amas este sítio.

Nós estávamos na Pista de Skates, a Carolina amava aquele sítio porque também amava skates, e além disso foi lá que ela conheceu o João.

Ali – Há quanto tempo é que já não pegas num skate?

Car – Há muito tempo.

Mar – Porquê?

Car – As aulas voltaram e comecei a andar com o João, o skate teve de ficar de lado por um tempo.

Di – Isso não é desculpa, o João também ama skates. Em falar nisso se eu bem me lembro vocês só se conheceram porque foram um contra o outro enquanto andavam de skate, aqui mesmo.

Car – Aquilo saiu-me tudo da boca para fora.

Tatá – Deve de ter saído mesmo, porque se ele ainda tivesse contado sei lá para a turma tinhas motivos para estar chateada, mas foi para nós.

Car – Vocês sabiam que a Cristiana tinha voltado?

Todas – Não.

Car – Pois ela voltou e ontem veio ter comigo e disse que iria fazer de tudo para ter o João de volta.

Di – E tu vais dar-lhe esse gostinho?

Car – Não! Levei 3 anos para dizer para o João o que realmente sentia por ele, não o vou deixar ir embora assim tão facilmente.

Di – É assim mesmo miga.

Tatá – Mas se eu fosse a ti ia agora falar com ele, antes que alguém o faça antes de ti.

Car – Tens razão! Vocês sabiam que são as melhores amigas que podem existir?

Di – Já tínhamos tido conhecimento.

Rimo-nos.

Di – Só falta aqui a Helena e a Carlota para o grupo ficar realmente completo.

Mar – Alguém tem falado com elas?

Di – Nunca mais vi a Lena depois dela e o Lipe darem um tempo. Já a Lola falei com ela semana passada, mas ainda é complicado para ela aceitar que se foi embora.

Car – É complicado para todos. Nós precisamos de reunir este grupo de novo rapidamente antes que algo pior aconteça.

Tatá – Como? A Lena como vês não fala com ninguém, o Lipe também parece que desapareceu, o Manuel falta os dias inteiros a escola e sempre que aparece vem bêbado e com um cheio insuportável a álcool.

Di – Então vamos ter de alterar isso tudo, à começar pela Lena e pelo Lipe.

Todas afirmaram e voltamos para a escola. 

Fomos para o campo ter com os rapazes, quando lá chegamos a Carolina ficou de boca aberta ao ver a cena.





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