66. O amor têm o seu tempo

36 12 0
                                    

Ele saiu a correr para casa. A casa da Lety ficava mesmo ao lado da nossa, então ele foi a correr para lá antes que ela se fosse embora.

Matilde – Diana! Sabes onde vai o Marcos?

Di – Ter com o amor da sua vida.

Deixei-a lá cheia de raiva e fui atrás do Marcos. Quando cheguei a casa da Lety ele estava a abraça-la depois de um grande abraço ele beijou-a. E como era obvio a Matilde estava lá a ver aquele belo espetáculo.

Di – Sempre me perguntei quanto tempo demoraria para que eles voltassem para os braços dum do outro, depois deste pedido em casamento. Afinal foi bem menos tempo do que eu pensava. Bastaram algumas semanas para ele voltar logo a correr para os braços da Lety, que é a verdadeira rapariga que o merece.

Ela saiu andando cheia de raiva e eu apenas ficava observando aquela bela cena que era de duas pessoa muito importantes na minha vida a seguirem o que os seus corações mandavam.

Foi quando senti alguém a passar os braços pela minha cintura e a apoiar a sua cabeça na curva do meu ombro.

XXXX – O que é que aconteceu aqui?

Di – Apenas o que já devia de ter acontecido há 2 anos.

XXXX – Foste tu, não foste?

Di – Eu apenas tive de dizer que ela se ia embora para ele vir logo a correr para os seus braços.

XXXX – Ainda bem que já realizaste a boa ação do dia pois agora está na minha vez.

Ele virou-me para ele e beijou-me.

XXXX – Bom dia meu amor.

Di – Bom dia David.

Ele voltou-me a beijar. E quando o beijo estava bom foi exatamente quando o Marcos teve de se intrometer.

Marcos – Vamos lá a acabar com os beijinhos porque junto de mim é preciso respeito.

Di – Olha quem fala. Tens a tua noiva lá dentro cheia de raiva de ti, de ti e da Lety.

Marcos – Tenho de ir resolver esse assunto.

Ele beijou a Lety e saiu a correr para dentro de casa.

Di – Isso quer dizer que vais cá ficar, certo?

Lety – Sim, eu vou cá ficar.

Di – Ótimo.

Abracei-a e depois ela saiu para dentro da sua casa.

Di – David temos de falar.

David – Sobre?

Di – Se calhar é melhor irmos antes para o meu quarto.

Fomos para minha casa e fomos diretos para o meu quarto nem ligamos para a discussão enorme que estava havendo.

*No quarto*

Ele sentou-se na minha cama e eu na cadeira da minha secretaria.

David – Então o que querias falar?

Di – Lembraste de falarmos sobre as Universidades que queríamos seguir?

David – Sim.

Di – Pois eu já sei qual quero seguir e... e já enviei o meu corículo.

Ele não respondeu.

Di – David por favor fala comigo.

David – Engraçado eu ia contar-te a mesma coisa. Em falar nisto eu já recebi a carta.

Di – E entraste?

David – Ainda não sei. Queria a abrir contigo.

Di – Eu ainda não recebi a confirmação que iria entrar.

David – Ok. Então abrimos agora a minha e depois quando chegar a tua abrimos a juntos.

Di – Sim isso parece-me uma boa ideia.

Abrimos a sua carta e ele pediu-me para que eu lesse.

David – E então? Entrei?

Di – (Feliz) Claro que entraste!

Ele abraçou-me com tanta felicidade e depois beijou-me. Olhei para a Carta e dizia Universidade Columbia.

Di – Espera ai, tu vais para a Universidade Columbia, em Nova Iorque?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Di – Espera ai, tu vais para a Universidade Columbia, em Nova Iorque?

David – Sim. Porquê? Vais entrar numa Universidade muito longe da minha?

Di – Não! Eu quero entrar na Universidade de Nova Iorque.

David – Isso quer dizer...

Di – Quer dizer que se tudo correr bem nós vamos estudar no mesmo país e não vamos precisar de estar separados.

Ele abraçou-me mais uma vez e beijamo-nos muitas mais vezes. Íamos ficar juntos. Agora não havia nada nem ninguém que nos pudesse separar.

Descemos para a sala, foi quando vimos o Marcos deitado no meio do chão a sangrar da cabeça e desmaiado. Fui a correr até ele.

Di – Marcos! Marcos!

De repente ouso um barulho como se alguém tivesse caído no meio do chão. E quando olho o David também está caído no chão e desmaiado.

Quando olho para cima não podia acreditar.

E tudo ficou preto.


O Colega Novo - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora