57. E tu és minha!

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Fomos para o campo ter com os rapazes, quando lá chegamos a Carolinaficou de boca aberta ao ver a cena.  

A Cristiana agarrada ao João aos beijos. Ficamos todas de boca aberta ao ver aquela cena. Olhei para a Carolina que está com uma cara de raiva e ao mesmo tempo de dor / tristeza.

Di – Carolina.

Ela respirava e expirava varias vezes.

Mar – Temos de acabar com isto agora!

Car – Eu acabo!

Tatá – Tens a certeza?

Car – Tenho.

Ela saiu andando na direção do João e da cabra da Cristiana. Nunca gostei nem um pouquinho desta menina, muito mimada e muito prostituta.

A medida que a Carolina se ia aproximando nós ficávamos ainda com mais medo do que ela pudesse vir a fazer. O João e a Cristiana separaram-se e algo saiu da boca dele.

Jó – ÉS MALUCA?

Cristiana – Por ti!

Car – (Zangada) E por mim?

Jó – Carolina...

Car – CALA-TE! Que contigo eu já falo.

Ela olhou para a Cristiana e nós aproximamo-nos delas.

Car – Tu deves de pensar que podes andar ai a tocar no que é das outras.

Cristiana – (Despercebida) Desculpa? Estás a falar comigo?

Car – Não estou a falar com a tua irmã gémea, que pelo que se vê vocês as duas são mesmo iguais, duas prostitutas.

A Cristiana começou a ficar vermelha de raiva. Ela não tinha nenhuma irmã gémea, mas a parte da prostituta é que ela não gostou muito.

Cristiana – (Zangada) O que é que me chamaste?

Car – (Provocando) PROS-TI-TU-TA! Já entendeste? Ou é preciso fazer um desenho?

A Cristiana estava para dar um estalo à Carolina, mas antes que ela o pudesse fazer a Carolina agarra no seu pulso impedindo que a Cristiana o fizesse. Quando já a tem pelo pulso ela aproximasse ainda mais da Cristiana fazendo ela ouvir cada palavra que a Carolina tinha para dizer.

Car – Ouve bem! Nesta vida é preciso lutar pelo que é nosso, e o João é meu! Por isso se te lembras de beijar outra vez o meu namorado, eu garanto-te que ficas sem nenhum cabelo nessa tua cabeça oca. Compreendeste ou é preciso fazer um desenho? Voltaste a aproximar do João e vais-te haver comigo.

A Cristiana ficava calada a olhar para a Carolina, nesse momento já toda a escola estava a assistir a discussão delas as duas.

Car – Eu fiz-te uma pergunta. OUVISTE-ME?

Cristiana – Infelizmente, sim.

Car – Ótimo, agora vai e não voltes tão depressa.

A Cristiana basicamente fugiu da Carolina. Quando a Cristiana se foi embora a Carolina virou-se para o João e ai é que começou a conversa a sério.

Jó – Carolina eu posso explicar tudo isto.

A Carolina olhava para ele e fazia cara de má.

Jó – Foi a Cristiana que me beijou, eu...

E antes que ele pudesse terminar a frase a Carolina beijou-o. Todos aqueles que os viam aplaudiam e assobiavam.

Car – Tu és meu, entendeste?

Jó – E tu minha.

Eles voltaram a se beijar. Ainda bem que a maioria dos casalinhos estavam bem. Agora só era preciso juntar a Lena e o Lipe, e eu já sabia como o fazer.


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