37. Os nossos olhares

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*A Noite em casa*

Esta deitada na minha cama a ver um filme quando recebo uma mensagem.

Mensagem – Oi! Posso passar ai na tua casa?

Diana – Claro.

5 Minutos depois já estavam a tocar a minha campainha de casa. Era o Gustavo. Abri a porta e ele rapidamente comprimento toda a minha família. Fomos para o meu quarto e ele parecia triste.

Diana – Está tudo bem?

Gus – Não! Não está tudo bem. Eu estou completamente desfeito. A Manu... a Manuela deu cabo de mim.

Diana – Mas já falaste com ela?

Gus – Ela estava na biblioteca e eu fui ter com ela para falarmos.

Diana – E? O que ela disse?

Gus – Ela disse que já na gostava de mim há já muito tempo, que só estava comigo por pena.

Diana – Oh Gus! Lamento muito.

Ele estava a chorar e eu sentia-me muito culpada. Se eu não os tivesse apresentado um ao outro a Manu não o tinha feito sofrer assim.

Diana – A culpa é minha!

Gus – O que estas a dizer?

Diana – Se eu não vos tivesse apresentado... a Manu não tinha feito isto.

Gus – Não sejas parva Di! Eu só comecei a namorar com ela porque quis.

Diana – Mesmo assim.

Gus – Ela tinha feito a mesma coisa se não nos tivesses apresentado, não te esqueças que somos da mesma turma.

Diana – Mesmo assim não consigo deixar de me sentir culpada.

Gus – Pará com isso. E tu? O que te aconteceu? Quando entrei tu nem olhaste para os teus pais.

Diana – Longa história.

Gus – Que tu vais-me contar.

Diana – Mas porque é que toda a gente quer que eu conte histórias hoje?

Eu estava a chorar e ele percebeu.

Gus – O que aconteceu?

Diana – Supostamente eu tinha um irmão gémeo, que morreu no mesmo dia em que nasceu.

Gus – Nasceu morto?

Diana – Não! Morreu de Infeção Pulmonar poucas horas depois de nascer.

Gus – Oh Di!

Diana – (A chorar) Ainda não acabou! Ao que parece eu fui criada por a minha empregada, a Rute.

Gus – Como assim criada?

Diana – A minha mãe não conseguiu cuidar de mim por causa do que aconteceu ao meu irmão gémeo. Deixando a minha vida nas mãos da Rute, que é como se fosse uma mãe para mim. E agora venho a descobrir que ela é mais minha mãe que a minha própria mãe.

Gus – UAU! Não sei o que dizer Di!

Diana – (A chorar) Não digas nada! Apenas... apenas fica comigo.

Gus – Claro!

Ele abraçou-me enquanto eu chorava no seu ombro, estava ali tão bem, eu sabia que podia confiar no Gus, ele sempre foi meu amigo e sempre me apoio. Quando eu já estava mais calma ele começa a largar-me devagar, e as nossas caras estavam sempre juntas uma a outra, os nosso olhares cruzaram-se, as nossas caras ficamos bem perto uma da outra, até que os nossos lábios se tocaram, um beijo calmo e bom surgiu, ele explorou toda a minha boca e eu a dele. Foi o melhor beijo que eu já tinha dado. O beijo foi calmo mas longo, só paramos quando já estávamos os dois sem ar. Ficamos nos olhando sem saber o que fazer ou diz.

Gus – Eu...





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