49. A minha própria irmã

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*Liliana On*

A Diana saiu de lá sem dizer nada a ninguém, o que me deixou a pensar bastante, até que a minha mãe fala para desculpar a atitude da Diana.

Jéssica – Matilde, peço imensas desculpas, não sei o que aconteceu para a Diana fazer isto.

Liliana – Nós perdemos um primo há já alguns anos, ele morreu atropelado o que deixa a Diana ainda um pouco desconfortável.

Matilde – Compreendo completamente, eu mesma ainda ficou as vezes um pouco desconfortável com esta situação.

Jéssica – Ok. Vamos acabar com esta conversa e continuar o nosso jantar tranquilamente.

Jantamos e quando acabamos fomos todos para a sala de estar, onde falamos sei lá o quê, estava muito preocupada com a Diana, a maneira dela sair... não foi normal, há qualquer coisa que ela me está a esconder, e eu como irmã mais velha irei descobrir o que é.

A Matilde foi-se embora e eu mal tive a oportunidade fui falar com a Diana. Nós podíamos ainda estar chateadas por causa do que eu fiz, sim porque eu assumo os meus erros.

Bati a porta e ela respondeu com sete pedras na mão como sempre.

Di – NÃO QUERO FALAR COM NINGUÉM.

Ela grito e deu para perceber que estava a chorar.

Lili – Sou eu Diana, deixa-me entrar, precisamos de falar.

Di – Não tenho nada para falar, muito menos contigo.

Lili – Preferes dar explicações para o Marcos e para os pais?

Ela destrancou a porta e eu logo entrei e fechei de novo a porta. Ela estava deitada na cama com os olhos vermelhos de chorar.

Lili – Estiveste a chorar?

Di – Não. Porque é que dizes isso?

Lili – Tens os olhos vermelhos.

Di – Entrou-me uma coisa para o olho, foi isso.

Lili – Diana! Tu costumas mentir melhor, e além disso eu ouvi-te chorar.

Di – Agora deste para ouvir atrás das portas?

Lili – Sim! Olha os pais vão querer saber o que aconteceu, em especialmente o Marcos, e eu daria tudo para ver qual vai ser a desculpa que vais dar desta vez, pois olha que a desculpa do Tiago já não pega com eles.

Di – Tenho te contar uma coisa. Mas tens de prometer que não vais contar para os pais, muito menos para o Marcos.

Nesse momento fiquei muito preocupada com o que ela fosse dizer.

Lili – Estás grávida?

Di – Não! Como podes pensar isso?

Lili – Disseste que era uma coisa que não podia contar para os pais muito menos para o Marcos, e a credita tu contas tudo para a mãe que é a tua espécie de melhor amiga.

Di – Mas posso-te contar sim ou não?

Lili – Claro que podes, eu sou tua irmã.

Di – Eu fiz uma coisa muito má.

Lili – Ok. Mas o que é que fizeste?

Di – Tinha quantos anos quando o Tiago morreu? Uns 12-13 anos? Sim por ai. Eu era muito conflituosa e existia... essa menina que estava lá sempre para me tirar do modo calma. Um dia eu entrei dentro de uma briga muito feia com essa tal Teresa, prima da Matilde, ela não saiu com nenhum arranhão, mas mesmo assim jurou vingança. Eu não liguei... pois ela devia de logo entrar em outra luta comigo. Mas não... ela decidiu atingir aqueles que eu amava... aqueles que se fossem embora eu iria cair... bem fundo.

Ela estava a segurar as lágrimas com todas as suas forças, e eu também já estava com elas nos olhos prontas para sair.

Lili – Diana o que é que tu fizeste?

Di – Não foi um acidente que matou o Tiago, foi essa menina que o matou, fazendo parecer um acidente. Ela disse-me na cara que tinha o matado... por... por minha causa.

Ela estava a chorar.

Di – Não era de noite, foi depois das aulas eu estava na estrada onde o Tiago tinha morrido, quando ela me aparece a frente e diz que o matou porque era a coisa mais preciosa que eu tinha. Essa estrada tinha uma ravina mesmo ao lado, e eu não pensei duas vezes, ela estava muito para trás, mesmo quase a cair, quando eu sem saber bem o que estava a fazer a empurrei.

Caiu-me tudo. Não sabia o que fazer.

Di – Ela ainda se agarrou a mim, eu ai acordei e vim que era errado, pois assim iria ser considerada assassina e não queria isso, então tentei ajuda-la, mas a sua mão escorregou e ela caiu da ravina abaixo.

A minha irmã tinha acabado de me contar que tinha morto uma pessoa, eu não sabia o que fazer, se sair daquele quarto, ou ir contar aos meus pais o que ela tinha feito. Mas a verdade era que eu estava com medo da Diana, pois ela assim seria considerada assassina.

Di – Liliana. LILIANA! Por favor fala comigo.

Ela chorava e pedia que eu falasse com ela, mas a verdade era que eu não sabia o que dizer ou fazer.

Lili – Afasta-te de mim.

Di – Liliana...

Di – Por favor Diana afasta-te.


Sai a correr daquele quarto e fui para o meu e tranquei a porta, baixei-me e abracei-me as minhas pernas a chorar, não podia acreditar que a minha própria irmã podia ter matado outra pessoa.


Jéssica – NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!

Ouvi a minha mãe a gritar, o que me assustou. Corri até ao quarto da Diana e não podia acreditar.

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Uau! Forte né? Pois agora a Liliana já sabe, só faltam os pais e o Marcos. Como será que eles iram reagir quando ela contar o que fez ou quando a Liliana contar o que a irmã fez? Pois é elas têm muito que pensar.O que terá acontecido para que a mãe da Liliana e da Diana tenha gritado?

Não se esqueçam de deixar nos comentário e de votarem. Não se esqueçam também de deixar as ideias para a história, qualquer coisa que gostavam de ver nos proximos capitulos, qualquer coisa que fizesse a história explodir. Deixo ao vosso critério essa tarefa.

Já agora o capitulo anterior foi pequeno porque era para vocês conhecerem a Matilde, que será a futura cunhadinha da Diana, ou não. 


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