Alex Narrando:
A porta tava aberta, já sai entrando, mas parei no meio do corredor, ao ouvi uma conversa de Ramon.
Ele falava da Marcela. Ele falou que a Marcela estava morta. Uma confusão de sentimentos assombrou meu coração. Ele desligou a ligação e eu me aproximei um pouco mais._ Rumrum - Cocei a garganta.
Ramon travou, e foi virando lentamente.
_ Alex... - Ele Gaguejou.
_ Então tu é x9 nessa porra ? - Apontei o dedo na cara dele.
_ deixa eu me explicar. - Ele ergueu as mãos.
_ Então DN matou a Marcela de tanto bater ? - Gritei me aproximando mais._ Não... Não.. - Ele não conseguia falar.
_ Beleza, Vamo trocar na mesma moeda então. - Falei e dei o primeiro soco.
Logo depois entrei de retão no Ramon, que não conseguia se defender.Eu poderia matar ele facilmente, mas a muito tempo estou acumulando ódio dentro de mim, e hoje vou descontar tudo isso.
A cada soco que eu dava na cara de Ramon, seu nariz e sua boca sangravam mais.
_ Reage porra, tu não se diz homem ? - Joguei ele no chão com uma rasteira.Comecei a bicudar a cabeça dele e ele só fazia tentar proteger. Quando mais eu batia, mais eu queria bater.
Eu tava com sede de vingança, era o momento de descontar um pouco. Entrei de bicudo nele, que a cada chute morgava um pouco._ Me mata nesse caralho - Ele gritou.
_ Vou matar mesmo, de tanto bater. Tu vai sofrer seu comédia, alemão da porra - Falei enquanto chutava a sua cabeça.Depois de muitos chutes, o filha da puta começou a desfalecer, ele apenas agonizava.
Peguei o capacete e comecei a Bater com o capacete na cara dele. Seus olhos se fecharam, senti o pulso do safado e ele ainda estava vivo.Joguei o kep no chão e comecei a esmagar a cabeça dele, pisando com força, invertia entre pisadas e chutes.
Sua boca escorria sangue sem parar. Ramon começou tendo umas convulsões, sua boca saia muito sangue como se ele fosse vomitar sangue. Dei mais uns bicudos e ai foi fatal.Chamei 22 no rádio e mandei ele levar o corpo. Desci a mil pra boca, eu ainda tava puto naquela cena de x9.
_ Qual foi fi ? - Dodo abriu os braços.
_ A bruxa tá solta viado, convoca todo mundo aqui agora, só vou em casa tomar uma ducha - Falei.
_ O que o Nem falou é verdade?
_ Claro, nos vai invadir essa porra hoje. - Falei, liguei a moto e fui.
Chamei de uma roda e subi acelerando.🕐
Cheguei na boca e geral já tava lá, a maioria com cara de susto.
_ Já vou falando que se tiver mais algum x9 aqui, o tratamento vai ser pior em - Já lancei passando a visão.
_ Eai meu bom - Nem chegou entrando.
_ Fala sangue - Assenti.
_ Já agilizei tudo, nos pode subir qualquer hora. - Fechou uma mão e bateu na outra.
_ Agilidade pra geral então que nos Vamo subir agora, pra não ter tempo pra x9, comédia safado - Falei.Geral já começou a pegar as arma, só grosso calibre, colete.
Acendi um paioso, coloquei meu colete, peguei uma doze e os pente.
Encostamos nas vans, e eu e Nem passamos mais algumas coisas.
_ Que todo mundo fique ligeiro, que a invasão hoje não tem nada ver com ponto de droga e pá. É só pra pegar a Marcela, e vazar de lá - Falei.
_ Mas se matar bastante cuzão também, não vai ser lá dos ruim - Nem Riu.
_ É, mas o DN quem Mata sou eu. - Falei pensativo.
_ Então, bora. Agilidade nessa porra - Nem bateu palma.Entramos nas vans e seguimos de comboio pro morro do DN, passando por uma trilha.
O caminho era longo, muito longo. E estar aqui salvando a Marcela, não inclui na história, ficar com ela. Eu acho que não consigo perdoa a mesma. Estou fazendo isso pela criança.Minha mente estava barulhenta, e quando dei por mim, já estávamos estacionados no matagal.
Benzi o sinal da cruz. Eu e Nem mandamos cada um pro seu rumo.
E nós fomos, com uns 5 de cobertura. Em cada rua que iríamos subir.Olhei pro céu, pedi proteção a Deus. E fui pra guerra, pra matar ou morrer.
Os barulhos de tiros começaram muito intensos.
Fomos cortando os becos e subindo em direção a boca. Minha contenção era boa, e até o momento não precisei gastar uma bala.Nem também estava com sede de morte, desde a invasão que deu o fim né Luan. Nosso mano, que Deus o guarde.
Fomos chegando perto da boca e lá eles estavam mais pesados.
_ Quero dois contenção comigo, Nem e Dodo. O resto fica pra troca - Falei.
Passamos pelos fundos, na encolha.Todas as portas estavam trancadas.
Dei pezinho pro Dodo olhar na janela e lá não tinha ninguém.
_ Aqui Lekim, aqui - Nem falou apontando uma arma na cabeça de um deles.
_ fala AGORA, onde tá o DN - Esfreguei o cano da doze na cara dele.
_ Eu não sei, eu não sei - Levantou as mãos.
_ Se não sabe vai morrer agora - Enfiei o cano na boca dele.
_ Eu.. Eu falo - Gaguejou.
_ Bom , assim mesmo - Falei intimidando.
_ Lá no alto, perto da casa dele, tem a casinha, é uma casa branca, pequena. - Falou tremendo.
_ Como chega lá menor ?
_ Vai subindo, depois tu vira a a primeira esquerda, no fim da rua - Falou.
_ Pode matar - assenti pra Nem.
O mesmo deu um tiro na cabeça do moleque, que caiu na hora, convocamos mais contenção e fomos subindo correndo.Avistamos a rua, viramos e seguimos na encolha.
Na frente da casinha, tinha quatro soldados.
_ Atira com silenciador - Sussurrei Pros cara.
Nos aproximamos mais um pouco, passando por outro beco.Cada um mirou bem na cabeça de um e foram tiros certeiros.
_ DN com certeza tá lá dentro. - Falei. - Entra Dodo e Nem.
_ E nos patrão? - 22 Falou.
_ Vocês ficam de contenção, e eu entro no segundo plano. - Assenti.
_ Que segundo plano Lekim ? - Dodo me olhou.
_ O segundo que eu tenho certeza que vai ter. - Ri de canto.Dodo e Nem foram, os outros ficaram de contenção e eu fiquei agachado atrás da casa, ouvindo a conversa por uma janela aberta, que com certeza é onde eles estão.
_ Cadê a Marcela nessa porra DN? - Nem gritava.
_ Se vocês derem um passo, eu atiro no Dodo - Ele falou.
Cheguei na quina da janela e pude ver que ele estava com a arma apontanda pra Dodo e do lado dele tinha mais dois soldados.Acenei na janela e os meninos olharam de banda.
_ Atira DN - Nem Apontou a arma pra cabeça de um soldado e Dodo pra cabeça do outro.
_ Tem certeza ? Sacanagem com vocês em. - Riu ironicamente.Me afastei da janela e puxei gatilho da doze, Respirei fundo e assenti pros meninos.
Mexi os labios contando até três, mirei na cabeça de DN e atirei. E assim os meninos também fizeram._ O segundo plano é esse Dodo - Falei pulando a janela.
_ Tiro onda nego - Riu.
_ Filho de uma puta - Cheguei perto do DN já morto, e disparei mais dois na cabeça dele, pra aliviar meu ódio.
_ A Marcela só pode tá aí - Nem Apontou pra uma porta.
_ Da cobertura que eu entro - Falei com eles.Me aproximei da porta que estava trancada, dei um chute na mesma e a trinca arrebentou.
Abri a porta as pressas e senti um pontada no coração, com a cena de Marcela caída no chão, completamente ensanguentada, toda nua, e com todo o corpo ferido.Fechei os olhos e abri novamente, a enrolei em uma toalha molhada que havia ali, ela estava apagada, mas não conseguia identificar se ainda tinha vida. Eu mal conseguia olhar pra ela.
_ Puta que pariu - Nem falou olhando ela.
_ O doido, ela tá morta ne? - Dodo falou e eu apenas o olhei.
Saímos dali correndo.
Os meninos já convocaram geral no rádio. Os outros fizeram um cercado pra podermos passar de boa e graças ao Senhor, saímos de lá.
Entramos nas vans e seguimos pro morro, com a sensação de dever concluído, mas meu coração ainda estava a mil.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor Inimigo 🎶 ( CONCLUIDA )
Teen FictionMeu braço fiel tinha me dado o papo, que ela armou para mim já tava tudo tramado. Não imaginava judaria traição, logo meu amor desandou vacilação. 🎶 Capa maravilhoso feita por clube de livros