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Marcela Narrando:

Depois daquele show com direito a plateia, eu comecei a pensar que não passaria de hoje. A morte estava próxima. Eles foram embora e DN continuo ali, me insultando de todas formas possíveis.

_ Agora vamos ligar pro Alex, vamos fazer chantagem - Ele disse em tom de deboche.
_ Você é imundo - Falei baixo enquanto ele ligava.
A primeira chamada foi rejeitada.
_ Vou tentar de novo - Falou colocando no viva voz.

Dessa vez ele atendeu.
Início da ligação:
_ Alex - DN falou, me segurando forte pelo pescoço.
_ Vai tomar no seu cu filhão. Brota, pra nós trocar - Alex retrucou.
Ao ouvir aquela voz meu coração doeu, eu queria tanto privar o Alex disso, não queria por a vida dele em risco, não queria contar sobre a gravidez, principalmente dessa forma, sei que DN vai querer me matar agora, eu queria defender a criança sozinha, mas não tenho mais forças, eu preciso de ajuda.
_ Alex, Alex, me ajuda por favor. - Falei.
_ Tá ouvindo Alex ? - DN Riu.
_ Alex me ajuda.. Eu tô.. Tô grávida, de um filho seu - Eu falei entre gemidos de dor.
_ VOCÊ O QUE VAGABUNDA ? - DN gritou e desligou o telefone.
Fim da ligação.

DN jogou o celular na parede, que virou mil. Ele respirava rápido, o seu peito subia e descia.
_ DN, por favor, não faça mais nada - Me encolhi.
_ Eu vou te comer na porrada vagabunda. Tu tá grávida é ? - Cerrou o punho e Direcionou um soco na minha boca.

Senti o gosto horrível de sangue, Segurei na minha barriga na intenção de proteger, mas DN me segurava como uma boneca.
_ Eu prefiro morrer, ao ter que lembra o resto da vida, que estive com você. - Falei com dificuldade

DN me segurou pelo cabelo e batia minha cabeça com muita força no chão. Ele me dava chutes e mais chutes, senti meu corpo amolecer ainda mais, meus olhos já  estavam começando a se fechar.

Ele me pegou pelo pescoço e começou a bater minha cabeça na parede, foram uma, duas, três, quatro, cinco, eu tentava grita, mas ele não parava, minha cabeça latejava e quanto mais ele batia ela na parede, mais ele sentia vontade de fazer isso. Comecei a ver tudo turvo, tudo estava embasado, meus olhos foram fechando, eu forçava pra abrir, mas era forte, mais forte que eu, ele socava minha cabeça com vontade, e agora eu já não acho que vou morrer hoje, eu tenho plena certeza.

DN me jogou no chão com toda sua força, e naquele impacto, tudo ficou escuro.

Alex Narrando:

Minha mente tava a mil, Nem ficou responsável de organizar uma invasão ainda hoje, porque eu realmente não tenho mente pra isso, preciso conversar, mas não com meu parceiro Dodo, tenho certeza que ele vai puxar pra trás.

_ Coe mermão, vou colar na casa do Ramon, depois nos esbarra pra fechar tudo - Avisei pro 22 e seguir pra casa do Ramon.
Tava tudo calado, mas ele tava aqui, não apareceu na boca hoje.

Ramon Narrando:

Hoje eu não peguei contenção, então resolvi fica de bobeira em casa. Sai do banho, bolei um baseado e fui marolar no quintal, liguei um rap no celular pra ficar mais de boa.

_ libera aí governo pra uso medicinal. - Cantarolei.
Meu celular começou tocar, olhei o visor e era DN.

Início da ligação:
_ Fala negão. - Atendi.
_ Porque tu não me falou nessa porra que a Marcela tava grávida ? - Ele já falou gritando.
_ É o que ? - passei a mão na cabeça.
_ É isso aí Ramon, acho que matei essa vagabunda de tanto  Bater. - DN tava putão, e eu já sabia pela voz.
_ tu mato a Marcela de pancada neguinho? - Perguntei assustado.
_ É o papo fi, é o papo, fica de olho o pra mim. Que hoje eu conversei com o Alex - Falou.
_Fica sussa Dn, o cuzudo do Alex não armou nada até agora pra salvar a vagabunda dele, não vai ser agora que vai armar. - Cocei a nuca.
_ pode pa, depois nois se fala então - Dito isso, ele desligou.
Fim da ligação.

Porra, DN ta de k.o, matou a Marcela de tanto bater, caralho.
_ Rumrum - Ouvi alguém coçando a garganta e minha espinha gelou de cima a baixo. Coloquei a mão na cintura e lembrei que tirei a 38 pra tomar banho.

Amor Inimigo 🎶 ( CONCLUIDA )Onde histórias criam vida. Descubra agora