Prólogo (parte 4)

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Enquanto desenrolavam o processo de adoção de Camila, a menina foi para um orfanato durante um mês. Lá Bruna e Neymar conheceram o pequeno Théo de dois aninhos, hoje com oito. Encantaram-se pelo lindo menino sorridente. As visitas do casal eram constantes e Théo havia se apegado muito a Neymar e toda vez que iam embora, o menino chorava ou agarrava-se nas calças dele. E junto com o processo de adoção de Camila, alguns meses depois da menina ir para a casa de Bruna e Neymar, Théo chegou para a alegria de todos.

A porta da sala da diretora do orfanato se abriu. Théo apareceu cabisbaixo se negando a entrar. Haviam contado a ele que agora teria um papai e mamãe, mas o pequeno não estava feliz. A mulher que o acompanhava o puxou para dentro. - Seu papai e sua mamãe vieram te buscar... – anunciou a diretora. Théo ergueu o olhar para ela com o rosto banhado em lágrimas e ao ver Bruna e Neymar junto com a diretora abriu um sorriso enorme e correu até eles. - Vamos para casa campeão? – perguntou Neymar ao pegar o pequeno no colo. - Pra casa? Eu vou morar com vocês? - Vai sim meu amor... – Bruna beijou-o na bochecha – Agora será parte da família, nosso filho.

O pequeno se jogou no colo de Bruna e a encheu de beijos. Ela sorria e as duas mulheres ali olhavam a cena emocionadas. Théo então contornou uma das mãos no pescoço de Bruna e com a outra puxou Neymar, abraçando os dois ao mesmo tempo. - Eu tenho um papai muito legal e a mamãe mais linda do mundo! – disse feliz.

E por ultimo, há dois anos Lorena deu o ar da graça na família. A menina é uma mistura dos pais, com os olhos verdes e os cabelos castanhos. É o xodó da família.

Neymar foi até o berçário e bateu no vidro, tentando acordar a filha que dormia tranquila. Duas enfermeiras entraram e se aproximaram da pequena, coletando sangue para alguns exames de rotina. A pequena Lorena resmungou e ao sentir a picada da agulha abriu o bocão e desandou a chorar. Neymar foi ao encontro da filha e segurou sua mão.   - Já passou meu amor, papai está aqui contigo, vou segurar sua mãozinha para não ter medo! Papai sempre estará contigo princesa! – falou de forma carinhosa. A menina parou de chorar ao ouvir a voz do pai, virou a cabecinha e abriu os olhos. – Poxa Lolô!! Papai bateu vários papos irados contigo sobre a cor dos olhos que deveria escolher! Não deveria ter ouvido sua mãe! – disse acariciando a mão da pequena. – Você é moreninha clara como ela, mas os olhos são verdes... Não sabe definir o castanho do verde?- disparou divertido – Olha, castanho é essa, a cor da camisa do papai! – apontou com a mão livre para a camisa.

Eu nasci para amar você (2º temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora