Capítulo 122

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Temerosa, Bruna atendeu e logo soube que Camila estava em total pânico na escola. Apressou-se em tomar um banho e obrigar Neymar a fazê-lo também. - Vamos Júnior. – Bruna falou de braços cruzados, ele ainda estava com a toalha enrolada na cintura.

Bruna havia vestido-se na velocidade da luz, e passado apenas um batom. Quando Neymar virou-se de costas para ela não pode deixar de rir. – Olha o que eu fiz com você – exclamou, apontando para as costas dele, com um sorriso maroto nos lábios.

Neymar olhou por cima do ombro na direção do espelho, após virar-se. Ao se virar novamente para ela, esboçou um sorriso. – Me sinto orgulhoso por carregar as marcas das suas unhas, e espero que você faça outras logo mais a noite. - Pode ter certeza que terão muito mais bebê. Agora apresse-se, precisamos ir ver o que está acontecendo com Camila. -

Na escola, Camila estava sentada no chão e chorava copiosamente.

Camila estudava sentada em um dos bancos da escola, que ficava encostado ao muro, próximo a entrada embaixo de uma arvore. Teria uma prova no próximo horário e aproveitaria o tempo vago para revisar a matéria. - Sua mãe é linda e gostosa, tê-la em minha cama seria um sonho. Entrar e sair, deslizando entre as pernas dela... – ele passava a língua nos lábios várias vezes e fazia movimentos obscenos com o corpo.

Camila fechou o livro em um susto, um arrepio percorreu sua espinha. Ela conhecia aquela voz. Lentamente ela virou-se para encarar o homem, trincou os dentes e o fitou raivosa. - Cala a boca, você nunca vai encostar na minha mãe! – Camila disse entre os dentes, com as mãos cerradas em punho. - Lembra de como era gostoso quando acontecia contigo? Eu sei que gostava de me ter dentro de você Camila, tão apertadinha e gostosinha. - NÃO! – Camila gritou em meio as lágrimas, suas mãos tremiam. – Saia daqui!

Ele balançou a cabeça negando. - Eu quero você Camila, virá comigo. Sou seu pai, eu cuidarei direitinho de você querida. – ele levou a mão até o membro e o apertou. - NÃO! – Camila levantou-se do banco e saiu correndo, trancando-se em uma das cabines.

- Camila? Filha? – a voz masculina ecoou pelo banheiro.

Camila encolheu-se mais e fechou os olhos. - Filha, abre a porta, por favor. – Bruna pediu, dando leves batidinhas.

A menina não se moveu, agarrou os joelhos e movimentou-se para frente e para trás, as vozes dos pais a chamando estavam ao longe. Em meio a voz dos pais ela ouvia o padrasto a chamando também. Não abriria a porta, ninguém a tiraria dali.

Meia hora depois um chaveiro chegou e a porta teve de ser arrombada. Bruna estava em desespero, chorava. Já havia desmaiado duas vezes, por conta do estado de nervosismo e por não saber o que se passava com sua filha.

Ao abrir a porta, o estado de Camila deixou todos assustados. A menina passou a gritar desesperadamente, tremia toda, o rosto estava banhado por lágrimas e ela abraçava os joelhos com força.

Eu nasci para amar você (2º temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora