Eu nasci para amar você (2º temporada)

Capítulo 66

- Exato. – Olivia disse rapidamente - Quer dizer, não sei se são misérias, isso apenas a mulher dele deve saber. – corrigiu-se. - Não há volume, então são misérias. – Bruna deu de ombros, olhou rapidamente para o volume entre as pernas do marido. Olivia, a diretora, acompanhou o olhar dela e segurou um risinho malicioso - Ou ele usa... A morena foi interrompida quando Neymar colocou a mão em sua boca. Ela tirou a mão dele de sua boca com violência. - Você olhou para as misérias daquele homem? – ele balançou a cabeça repetidas vezes – Digo, você lança olhares para os países baixos masculinos Bruna?

Bruna encarou-o e cruzou os braços sobre o peito, a expressão de Neymar transbordava ciúmes. Ela segurou a vontade de rir. Provocar Neymar algo extremamente prazeroso. - O casal pode deixar para discutir a relação, os olhares lançados para os países baixos masculinos para quando estiverem em seu quarto, entre quatro paredes e outras coisas mais? - Olivia perguntou receosa. - Não lhe interessa para onde eu olho Neymar, afinal olhar não tira pedaço. – ela sorriu ironicamente e olhou para as unhas fazendo biquinho. - Lembrem-se que temos crianças aqui. - Olivia lembrou-os. - Não se preocupe senhora Olivia. – Manuela explicou, levantando da cadeira, caminhando em direção a mesa da diretora - Eles são assim mesmo, parecem cão e gato, mas se amam muito. – a menina falou em um tom baixo. – São inofensivos. - E as diferenças se acabam no quarto em cima da cama. – Camila cantarolou, os três adultos voltaram o olhar para ela – Ops! – levou a mão a boca. - Camila! – Bruna falou entre os dentes, mas a vontade dela era de cair na gargalhada, porém teria que se manter firme e demonstrar indignação. - Qual é? – Camila indagou rolando os olhos - Porque estão me olhando com essas caras de velhos rabugentos? É apenas uma música – deu de ombros – que coincidiu perfeitamente com o momento – ela finalizou murmurando. - Conversamos sobre isso em casa mocinha! – Neymar repreendeu.  

Camila sorriu fracamente, mandou um beijinho para o pai e lançou um olhar cúmplice a mãe que deu um meio sorriso. Neymar negou com a cabeça, a cada dia mais sua primogênita estava parecida com a mãe, em todos os sentidos.

Percorreu o olhar pela sala e avistou os seus outros filhos. Amava demais aqueles seres, um sentimento imenso, indescritível. Cada ser daquele que estava ali era um pedacinho do amor dele e de Bruna, tão imenso que não cabe no peito. Óbvio que faltava a mais serelepe de todos, a sua caçulinha. - Com licença senhora diretora Olivia – a secretária disse colocando apenas a cabeça por uma pequena fresca na porta – os pais dos meninos Raul e Bruno acabaram de chegar. - Mande-os entrar, por favor.