Opa, tudo bem, galera?
Novidade!
Capítulo com música, mas pra vocês curtirem bem a parada, vou dar o sinal pro momento exato em que vocês devem iniciar a música, assim dá pra entrar na história e curtir a ideia com perfeição!
Boa leitura pra todo mundo!
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Acordei ás sete horas no dia seguinte ao som do meu despertador. Levou menos de um segundo para eu associar que dia era aquele: o aniversário de Barry.
Naquele dia, tudo que eu fiz foi pensando no momento em que eu fosse entregar seu presente. Tomei um banho rápido pela manhã e me aprontei para ir para a escola. Então comecei a pensar qual seria o melhor momento para lhe dar o presente. Eu tinha três opções: na escola, na minha casa e na casa dele.
Na escola seria uma opção válida, se a gente se conhecesse ha mais tempo ou se eu não fosse aluna. Ou se ele não fosse professor. Ou seja, fora de cogitação. Logo, na escola não era uma opção.
Poderia chamá-lo na minha casa para dar o presente, mas mamãe não sabia que eu tinha lhe comprado um presente e, mesmo se soubesse, por que cargas d'água eu tinha comprado um presente para nosso vizinho mesmo? Na minha casa, nem pensar.
Então eu teria que dar o presente para ele na casa dele. Agora eu precisava pensar em que momento seria melhor. Mais uma vez eu tinha três opções: antes da aula, depois da aula ou á noite.
Antes da aula provavelmente não era uma boa, pois ele geralmente saia de casa antes de mim, então naquela hora eu já não conseguiria encontrá-lo em casa. Logo, mais tarde seria melhor.
Depois da aula era uma opção bastante interessante. Assim eu entregaria seu presente e ele ficaria o resto da noite ouvindo, como eu gostava de fazer quando ganhava um CD novo. E outra coisa, de tarde seria absolutamente normal eu bater-lhe á porta, afinal eu já tinha feito isso antes, quando fui lhe pedir carona até a Kuehn Motors. Bem, depois da aula era a melhor opção até então.
De noite poderia ser uma opção também, mas raramente eu saio de casa á noite. Não apenas porque o clima é mais frio, mas porque é quando eu passo tempo com mamãe, e ela não é fã de eu sair, mesmo que seja na porta de casa. Então, melhor não.
Ótimo, eu tinha tudo cuidadosamente calculado: eu iria dar-lhe o presente quando eu voltasse da escola, no meio da tarde. Assim ninguém ficaria sabendo disso (a não ser Mandy e Lou, mas eles não contavam) e tudo ficaria numa boa. Com meu plano infalível bolado, peguei minhas coisas e fui para a escola.
Tive a sensação de que as aulas naquela sexta-feira custaram a passar. Mais até do que no dia anterior quando eu ia fazer aquela pequena viagem para Rochester. Os períodos pareciam ter três horas cada. Na hora do almoço eu estava com dor de estômago de tanta ansiedade.
Quando voltamos do almoço, passei em frente à sala de artes junto com Mandy, na esperança de ver Barry e, quem sabe, até falar com ele. Mas sua sala estava fechada. Lembrei que na sexta-feira ele saia mais cedo, então até mesmo uma carona naquele dia estava fora de cogitação. Um tanto desanimada, mas ainda ansiosa em excesso, voltei para minhas aulas regulares.
Quando o último período acabou fui direto para o ônibus. Se ele fosse atrasar naquele dia, não seria por minha causa, e eu provavelmente mataria o responsável por um eventual atraso. Por sorte, logo todos estavam no ônibus e partimos. Connor estava junto comigo.
Eu estava tão confiante em dar meu presente à Barry que mal dei atenção para meu (ainda) namorado. Ele ficou bravo, fechou a cara e, quando desceu do ônibus perto da Pearl Street, em sua casa, disse que precisávamos conversar com calma. Sim, precisávamos, mas não naquele dia.
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Uma Rosa Para Barry
RomanceCansada de sua rotina, Jullienne Mitchell vivia na esperança de ter uma reviravolta em sua vida. Quando Barry Vercetti chega à cidade, a última coisa que ela imagina é que aquele homem intrigante fosse ser o estopim para essa grande mudança. Dividid...