Capítulo 52

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Opa, tudo bem, galera?

E vamos de Rosa!

Boa leitura!


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Como já imaginava, havia uma pequena multidão se aglomerando na área de espera do Genesis Medical Center. Entre familiares, imprensa e curiosos, talvez houvesse umas cento e cinquenta ou duzentas pessoas, a grande maioria do lado de fora. Barry estacionou a Harley no estacionamento lateral e fomos juntos até a recepção.

- Boa tarde - falou meu namorado - estamos buscando informações sobre uma pessoa que pode estar internada aqui, uma das vítimas do acidente de ônibus.

- Jack Abraham Mitchell - falei com o coração acelerado.

Levou menos de dez segundos para que a moça que estava no guichê pesquisasse o nome de meu pai na lista de pacientes, mas aquele curto período de tempo levou uma eternidade para passar em minha cabeça de tantas possibilidades.

- Sim, Jack Abraham Mitchell, está aqui. Vocês são familiares?

- Sou filha dele, Jullienne Mitchell. Como ele está?

- Senhorita Mitchell, eu vou avisar aos médicos que a senhorita está aqui, aguarde um momento, por favor, que o doutor irá te trazer informações o quanto antes.

- Meu pai está bem? - perguntei aflita.

- Me desculpe, senhorita Mitchell, aqui nós não temos acesso a prontuários, só o médico poderá lhe dar essa informação, mas fique tranquila, está bem?

Não era muita informação, mas pelo menos eu sabia que meu pai estava ali.

Ele estava vivo!

Senti um alívio enorme no peito e deixei meu corpo cair nos braços de Barry, que me aparou e me abraçou forte.

- Vai ficar tudo bem, Jullienne, não se preocupe... - a voz rouca de Barry no meu ouvido realmente me confortava.

Chorei novamente, mas dessa vez de alívio. Meu namorado me puxou para um canto da sala de espera e me sentou em uma das poucas cadeiras vagas. Enquanto eu respirava fundo e secava minhas lágrimas ele foi até um bebedouro e me trouxe um copo de água.

- Obrigada - falei pegando o copo da mão dele com dificuldade - vou ligar para minha mãe, ela deve estar preocupada...

- Ainda não - disse Barry - espere o médico vir falar conosco. Se você disser á sua mãe que está aqui, mas que não te deram notícias, ela vai prever o pior.

Ele tinha razão. Se eu não desse notícias positivas para mamãe, ela surtaria e deixaria todos que estivessem com ela mortos de preocupação.

Antes que pudéssemos pensar em alguma coisa, meu celular tocou. Era May.

- Deixa comigo - disse Barry pegando o aparelho de minha mão.

Realmente, eu ainda tremia, não saberia dizer muita coisa sem preocupar todos. Barry atendeu a ligação e conversou brevemente com May.

- Tudo bem, obrigado... - disse ele desligando - May está a caminho de Detroit, ela está levando Diane para a casa dos pais dela. Lou está trazendo Harry e sua mãe, saíram de lá meia hora depois de nós, devem chegar em uma hora, se eu conheço Lou. May deve vir pra cá amanhã, de avião.

Uma Rosa Para BarryOnde histórias criam vida. Descubra agora