Opa! Tudo bem, galera?
Hoje é dia! Boa leitura!
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O relógio marcou nove da noite e nem sinal ainda de Barry. Ele ainda estava no repouso depois de doar sangue para meu pai. Nem sinal do doutor McCoy também, para dizer que papai estaria no quarto e que poderíamos vê-lo.
A espera nos estava deixando angustiados, mas as palavras confortantes do médico chefe da emergência do Genesis Medical Center nos deu um certo alento e a espera, ainda que longa, era tranquila, dentro do possível.
- Mamãe, a senhora não comeu nada desde o almoço – comentou Harry.
- Nem você, meu filho.
- A senhora tem que comer alguma coisa. E Jully também.
- Eu estou bem – contestei – comi uma besteira da maquininha de guloseimas pouco antes de vocês chegarem e não estou com fome.
- Deixa disso, Jully, essas porcarias não enchem barriga, você precisa jantar! – brigou Harry.
- Todos vocês precisam – disse Lou com um sorriso – eu também, na verdade – ele riu – mas vocês podem ir, eu fico aqui esperando alguma novidade, eu chamo se necessário.
- Então vamos, eu vou levar vocês a um restaurante aqui perto. Mamãe, vamos. Jully, você também.
- Vão vocês, eu vou ficar aqui fazendo companhia para Lou, quando vocês voltarem, nós iremos, prometo. Certo? – perguntei para o amigo de Barry.
- É isso aí, garota.
Mesmo a contra-gosto, minha mãe e meu irmão saíram enquanto eu fiquei sentada ao lado de Lou.
- Obrigada por estar aqui com a gente – falei quando mamãe e Harry saíram.
- Hey, não precisa agradecer, garota, você é praticamente da família – ele disse com um sorriso e com um daqueles carinhos na cabeça que bagunçam o cabelo da gente.
Sorri em retribuição e apoiei a cabeça no ombro dele.
- Eu penso o mesmo sobre você e May. Vocês são pessoas que consquistam a gente fácil. E não falo isso só por causa de Barry, vocês são especiais mesmo, de verdade.
- Você também... E não falo isso só por causa do Barry, a gente gosta de você, Jully.
- Sei disso... Vocês são demais!
O telefone de Lou tocou e ele pediu licença para atender. Fiquei ali sentada por pouco tempo, pois logo meu telefone começou a tocar. Era Mandy. Só então me dei conta de que eu não tinha avisado ninguém sobre o ocorrido.
- Oi, Mandy – falei atendendo.
- E aí, amiga, como está Chicago? Já conseguiu ver os bombeiros gostosões de "Chicago Fire"?
- Ai, amiga, nem te conto... – minha voz cansada.
- Nossa, que voz é essa? O que aconteceu?
- Não estamos em Chicago, estamos em Davenport...
- O que vocês estão... – ela parou um tempo – Cacete, Jully! Não me diz que seu pai estava naquele ônibus que saiu da pista?
- Estava... Viemos correndo pra cá, todo mundo...
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Uma Rosa Para Barry
RomanceCansada de sua rotina, Jullienne Mitchell vivia na esperança de ter uma reviravolta em sua vida. Quando Barry Vercetti chega à cidade, a última coisa que ela imagina é que aquele homem intrigante fosse ser o estopim para essa grande mudança. Dividid...