Capítulo 53

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Opa! Tudo bem, galera?

Hoje é dia! Boa leitura!


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O relógio marcou nove da noite e nem sinal ainda de Barry. Ele ainda estava no repouso depois de doar sangue para meu pai. Nem sinal do doutor McCoy também, para dizer que papai estaria no quarto e que poderíamos vê-lo.

A espera nos estava deixando angustiados, mas as palavras confortantes do médico chefe da emergência do Genesis Medical Center nos deu um certo alento e a espera, ainda que longa, era tranquila, dentro do possível.

- Mamãe, a senhora não comeu nada desde o almoço – comentou Harry.

- Nem você, meu filho.

- A senhora tem que comer alguma coisa. E Jully também.

- Eu estou bem – contestei – comi uma besteira da maquininha de guloseimas pouco antes de vocês chegarem e não estou com fome.

- Deixa disso, Jully, essas porcarias não enchem barriga, você precisa jantar! – brigou Harry.

- Todos vocês precisam – disse Lou com um sorriso – eu também, na verdade – ele riu – mas vocês podem ir, eu fico aqui esperando alguma novidade, eu chamo se necessário.

- Então vamos, eu vou levar vocês a um restaurante aqui perto. Mamãe, vamos. Jully, você também.

- Vão vocês, eu vou ficar aqui fazendo companhia para Lou, quando vocês voltarem, nós iremos, prometo. Certo? – perguntei para o amigo de Barry.

- É isso aí, garota.

Mesmo a contra-gosto, minha mãe e meu irmão saíram enquanto eu fiquei sentada ao lado de Lou.

- Obrigada por estar aqui com a gente – falei quando mamãe e Harry saíram.

- Hey, não precisa agradecer, garota, você é praticamente da família – ele disse com um sorriso e com um daqueles carinhos na cabeça que bagunçam o cabelo da gente.

Sorri em retribuição e apoiei a cabeça no ombro dele.

- Eu penso o mesmo sobre você e May. Vocês são pessoas que consquistam a gente fácil. E não falo isso só por causa de Barry, vocês são especiais mesmo, de verdade.

- Você também... E não falo isso só por causa do Barry, a gente gosta de você, Jully.

- Sei disso... Vocês são demais!

O telefone de Lou tocou e ele pediu licença para atender. Fiquei ali sentada por pouco tempo, pois logo meu telefone começou a tocar. Era Mandy. Só então me dei conta de que eu não tinha avisado ninguém sobre o ocorrido.

- Oi, Mandy – falei atendendo.

- E aí, amiga, como está Chicago? Já conseguiu ver os bombeiros gostosões de "Chicago Fire"?

- Ai, amiga, nem te conto... – minha voz cansada.

- Nossa, que voz é essa? O que aconteceu?

- Não estamos em Chicago, estamos em Davenport...

- O que vocês estão... – ela parou um tempo – Cacete, Jully! Não me diz que seu pai estava naquele ônibus que saiu da pista?

- Estava... Viemos correndo pra cá, todo mundo...

Uma Rosa Para BarryOnde histórias criam vida. Descubra agora