Opa! Tudo bem, galera!
Tio voltou! Agora pra valer, desculpa a demora. Coisa pra caramba acontecendo, mas tô vivo (por enquanto) e isso significa que as postagens voltaram ao normal, uma vez por semana, mas ainda sem dia definido.
Espero que gostem! Boa leitura!
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No domingo antes do feriado de Ação de Graças tínhamos combinado de almoçar na casa de Barry. Desde o início das aulas de pintura estávamos mais próximos.
Nesse almoço, conversamos sobre muitas coisas, desde as aulas de pintura até a possibilidade de papai se mudar para a cidade para iniciar um negócio próprio, coisa que ele sonhava fazer há muito tempo, ficar mais com a família.
Até que o assunto chegou no feriado da próxima quinta-feira.
- O que você costuma preparar para Ação de Graças, Lorraine? – perguntou Barry.
- Somos muito tradicionais, fazemos peru com bastante recheio, purê de batatas e um molho de carne com a gordura do próprio peru. Harry e Diane trazem duas tortas de abóbora de sobremesa e Jully faz uma compota de oxicoco.
- Bastante tradicional mesmo, gosto disso – respondeu meu namorado.
- Sua família costumava celebrar o Ação de Graças? – perguntei.
- Todos os anos minha mãe e meu padrasto iam para a casa do irmão do meu padrasto. Ele tinha três filhos e duas filhas, todos se reuniam, era bastante tradicional.
- Você não ia? – perguntei curiosa.
- Quando criança, sim – respondeu ele coçando o rosto daquela maneira que ele fazia quando estava desconfortável – eu fui poucas vezes depois de adulto, minha ex-noiva é uma das sobrinhas do meu padrasto, então...
Fiquei sem graça.
- Eu fui algumas vezes para o jantar na casa da família do Lou e algumas vezes na casa dos pais da May, e essa é a comida típica em todos esses jantares – ele terminou com seu sorriso destruidor.
- Então você come de tudo? – perguntou mamãe sorrindo para quebrar o clima chato.
- Com certeza! E se você precisar de ajuda com alguma coisa, pode contar comigo, Lorraine.
- Pode deixar, mais importante vai ser a sua presença.
- Afinal, você é praticamente da família – completei.
Mamãe e Barry me olharam ao mesmo tempo. Barry tinha um olhar de dúvida e minha mãe parecia assustada. Só então me dei conta da asneira que falei.
- Isso é – comecei – ele é meu namorado, então... É tipo a Diane, ela é da família por ser esposa do Harry, não é?
Minha mãe permaneceu muda, ainda me encarando assustada.
- Não que a relação nossa seja igual a deles, mamãe, é bem diferente, quero dizer, a gente não é casado, nem noivo ainda, não é?
Outra asneira, ainda maior. Barry sorriu sem graça.
- Não que eu esteja te pressionando a nada, não é isso – falei tentando sorrir para quebrar o clima chato – Afinal, a gente começou a namorar tem pouco mais de um mês, a gente ainda nem foi pra cama juntos...
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Uma Rosa Para Barry
Roman d'amourCansada de sua rotina, Jullienne Mitchell vivia na esperança de ter uma reviravolta em sua vida. Quando Barry Vercetti chega à cidade, a última coisa que ela imagina é que aquele homem intrigante fosse ser o estopim para essa grande mudança. Dividid...