Capítulo 12

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Opa! Boa noite, galera!
Então, uma galera me pediu mais capítulos semana passada, mas não consegui...
Essa semana também vai ser complicada, mas vou tentar presenteá-los com capítulo extra até o fim de semana... Tentar!!!
É isso, nossa leitura!

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O fim de semana foi demorado. Passei a maior parte do tempo no meu quarto, ouvindo músicas e navegando na internet. Conversei com Connor por telefone no domingo, falei que estava com alguns problemas pessoais e que por isso estava meio distante. Ele aparentemente acreditou. Tentou descobrir o que era, mas quando disse que tinha a ver com meu irmão, ele deixou para lá. Típico dele.

A semana seguinte começou como todas as outras. A diferença é que, na escola, eu sequer passei perto da sala de artes, para evitar ao máximo me encontrar com Barry. Almocei com Connor e Mandy todos os dias e acabamos voltando para casa juntos no ônibus, com exceção de minha melhor amiga, que ainda ficava depois da hora preocupada com a organização do baile. Nada de caronas!

Na quinta-feira, quando o quarto período começou, Connor se sentou ao meu lado e começou a falar:

- Aí, gata, acabei de receber uma ligação da minha mãe. Meu tio Justin vai dar um churrasco na casa dele pra comemorar o aniversário da esposa dele e chamou minha família toda. Ele me disse pra eu te convidar também.

- Hum... Quando vai ser?

- Domingo agora, no almoço.

- Onde ele mora?

- Encine.

- Não sei não, Connor, esse fim de semana meu pai está em casa, eu queria passar um tempo com ele.

- Ah, qual é, é só o almoço! Eu te deixo em casa antes das cinco.

- E como iríamos?

- No carro do meu pai, meu tio vai vir buscar ele um dia antes para ajudar com umas paradas lá, aí eu vou levar você e minha mãe.

- Entendi - falei ainda cogitando se iria ou não.

- Programa de família, ta ligada? E você conhece minha família, a galera gosta pra cacete de você. Ah, vamos, vai ser suave.

Realmente era um programa dos que eu gostava de fazer. Além de que, Connor tinha razão, seus pais gostavam de mim. E quando conheci seus tios em questão, eles deixaram bem claro que gostaram de saber que Connor tinha arranjado uma namorada como eu. Parecia uma idéia boa, ainda mais sabendo que meu namorado morria de medo de pagar vexame na frente do pai dele, então ele iria se comportar.

Além do mais, eu tinha outro motivo para aceitar aquilo: Barry. Se eu me reaproximasse de Connor, especialmente em um almoço de família, provavelmente eu deixaria de lado os sentimentos que eu estava tentando esquecer a respeito do meu vizinho.

- Tudo bem, eu vou - respondi - mas preciso falar com meus pais primeiro.

- De boa, se você quiser eu troco uma idéia com eles - falou Connor com um sorriso feliz no rosto.

- Não precisa, eu me entendo com eles, pode deixar.

Trocamos um sorriso simpático e ele pegou na minha mão com alegria, no momento em que o professor começou a aula.

Depois das aulas fomos para casa no ônibus e até beijei Connor quando ele desceu, para satisfação dele. Confesso que foi complicado beijá-lo, pois quando fechei os olhos automaticamente a imagem de Barry me veio á cabeça.

Assim que cheguei em casa falei com minha mãe a respeito do convite de Connor. Ela gostou da idéia, apesar de aquele fim de semana ser um fim de semana com papai em casa.

Uma Rosa Para BarryOnde histórias criam vida. Descubra agora