Opa! Tudo bem, galera?
Tô sem internet em casa, vou demorar pra responder os comentários, mas vou responder.
Domingo tem mais.
Espero que gostem!
Abraço!***************
Conforme meu aniversário de dezoito anos se aproximava eu me sentia cada vez mais empolgada. Minha vida estava evoluindo, minha relação com Barry ia de vento em popa e em pouco menos de uma semana eu iria poder ter mais liberdade.
Por mais que a maioridade mesmo só viria com vinte e um anos, dezoito já era um grande tabu que eu quebraria, especialmente no que diz respeito ao meu namoro.
Ainda não poderíamos vagar felizes e contentes por Spring Valley, mesmo porque havia ainda a questão professor/aluna, mas em Rochester, Saint Paul, até mesmo Mineápolis, andar de mãos dadas e sentar em uma praça para namorar era uma possibilidade que não resultaria em escândalo e prisão. E isso com certeza era um alívio.
As duas semanas desde o Ação de Graças se passaram como as demais, com a mesma rotina de sempre que incluíam escola e afazeres domésticos, com pequenos intervalos de namoro, sempre com muito recato e cuidado.
Em nenhum momento Barry e eu demos chance para uma mão boba, um abraço um pouco mais acalorado ou beijos que me levavam ao céu. Apenas cafunés, beijinhos comportadinhos e abraços amorosos. E tudo ia muito bem, obrigada.
Na segunda-feira que antecedia o meu aniversário, meu pai me ligou de Oklahoma, onde ele estava, e me perguntou se eu queria fazer uma festa. A princípio recusei a ideia, mas ele e mamãe não apenas me convenceram como tiveram a ajuda de um cúmplice que me dobrava melhor do que ninguém: Barry. Acabei optando, mas com a condição de ser uma festa pequena, com poucos convidados.
Elaborei uma lista com sete nomes de colegas de escola, que obviamente incluíam Mandy e deixava Connor de fora. Incluí os três colegas da minha turma de pintura e mais dois casais com quem eu e Mandy fizemos alguns trabalhos algumas vezes, todos pessoas de bem.
Além desses sete, Harry e Diane viriam, assim como Lou e May. Jeff era convidado por tabela, junto com Mandy, claro. Barry, obviamente, era convidado de honra. A chefe da minha mãe no salão também estaria lá, afinal eu gostava dela. Consequentemente, ela levaria a filha, que tem mais ou menos a minha idade.
Mostrei a lista para minha mãe, que aprovou e não perdeu a oportunidade de tirar uma com a minha cara ao ver o nome de Barry acima dos demais. Ri sem graça com a piada, mas como ela aprovou a lista, dei-lhe um beijo e um abraço.
Na terça-feira comuniquei Barry no trajeto de ida para a escola e minha amiga Mandy assim que cheguei. No primeiro período falei com Mary Stanton e Rick Benson. Rick era o garoto pra quem eu dei vinte pratas para trocar de lugar comigo para eu não ficar perto de Connor e Mary era a garota com quem ele namorava, ela era legal e Mandy era muito amiga dela.
No segundo período falei com George Rivers e Samantha Olivier, que também namoravam. Já tínhamos feito uma apresentação de história juntos e nos dávamos bem. E George não gostava de Connor, o que era mais um ponto positivo nele.
No almoço procurei por Collin Willford, David Robertson e Michelle White. Os rapazes estavam sentados juntos numa mesa, foi fácil achá-los, mas não vi Michelle em lugar nenhum. Porém, quando estava indo para a aula de literatura encontrei com ela no corredor.
- Michelle, oi! – falei amistosa.
- Oi, Jullienne – ela me saudou timidamente, de cabeça baixa.
- Vou dar uma pequena festinha na minha casa na sexta-feira, nada grandioso, só uma reuniãozinha para comemorar o meu aniversário e queria te convidar. Já convidei o Collin e o David.
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Uma Rosa Para Barry
RomanceCansada de sua rotina, Jullienne Mitchell vivia na esperança de ter uma reviravolta em sua vida. Quando Barry Vercetti chega à cidade, a última coisa que ela imagina é que aquele homem intrigante fosse ser o estopim para essa grande mudança. Dividid...