Capítulo 37

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Opa! Tudo bem, galera?

Um aviso aos menores de dezesseis anos: não tentem isso em casa... Ou na escola... Ou no trabalho, na rua, na casa da tia... Não tentem isso em lugar nenhum até completarem dezoito anos, tá bom?

Espero que gostem! Semana que vem tem mais!

Abração!


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Ação de Graças. Um dia de gratidão a Deus, com orações e festas, pelos bons acontecimentos ocorridos durante o ano.

Naquele ano eu tinha muito á agradecer. Papai estava mais feliz, mamãe estava se dando bem no seu emprego no salão. Meu irmão e Diane estavam crescendo muito em sua vida profissional e, agora, familiar, com a descoberta da chegada de seu primeiro filho.

Quanto a mim, tinha ganhado dois novos amigos maravilhosos, Lou e May. Iria me tornar titia em alguns meses e tinha me livrado do traste do Connor. Mas nada me dava mais alegria e gratidão do que ter Barry!

Mamãe estava mais acostumada com nosso namoro, tanto que não fazia mais caretas quando ele me abraçava e me fazia um cafuné. Papai sempre perguntava sobre nosso namoro; não sobre eu e ele separadamente, mas como um só. Ele estava aceitando mais nosso relacionamento. Até Harry, quando ligava, perguntava para mamãe como estava eu e "seu novo genro" e eles riam. Eu, corava feito o saco de presentes do papai Noel.

Então, era só questão de fazer os preparativos para termos um jantar maravilhoso, como eu tinha certeza que seria. Tanto que acordei cedo e fiz o café eu mesma. Quando estava pronto, comecei a polir a louça especial que mamãe reservava para aquela festa anual.

Por volta das sete e quize a louça estava polida, praticamente no mesmo instante em que Diane apareceu na cozinha. Tinha um sorriso lindo no rosto, bem diferente da aparência cansada e abatida de um mês atrás.

- Bom dia, Madeixas! – disse ela.

- Bom dia! – respondi.

- Sem "Bandida"? – perguntou ela rindo.

Sorri e abri meus braços chamando-a para um abraço:

- Você vai me dar um sobrinho, você não é mais bandida não...

Ela sorriu emocionada e nos abraçamos. Servi o café para nós duas e começamos a comer enquanto conversávamos. Pouco depois papai e mamãe chegaram, seguidos por Harry. Sentamos todos à mesa e desjejuamos juntos.

Terminada a refeição, nos separamos. Papai e Harry foram para a sala e mamãe, Diane e eu ficamos na cozinha iniciando os preparativos para o jantar, que teria início oficialmente ás seis da tarde. Como o peru já estava marinando no tempeiro desde a noite passada e as tortas estavam congeladas no refrigerador, o trabalho seria mais de arrumação, já que a geléia de oxicoco, a farofa que rechearia o peru e o purê de batatas eram pratos de rápido preparo e poderiam começar a ser feitos no início da tarde.

Depois de almoçarmos começamos a nos vestir. Fui a última a entrar no banho e descer para a sala. Quando cheguei, Barry já estava lá. Estava usando um terno de três peças lindo, todo preto com uma camisa branca e uma gravata dourada. Ele tinha levado uma garrafa de um vinho que ouvi papai falar que era maravilhoso e estava sentado conversando com meu pai e Harry.

Uma Rosa Para BarryOnde histórias criam vida. Descubra agora