Capítulo 48

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Opa, tudo bem, galera?

Vamos que vamos pra mais um capítulo! Espero que gostem!


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Acordei domingo de manhã em meio a carícias do meu namorado. Recebi um "bom dia" carinhoso e um beijo suave, que me fez abrir um sorriso inconsciente. Barry estava praticamente vestido, restando apenas colocar sua tradicional camiseta preta.

Busquei meu celular e vi que o relógio marcava oito e meia. Estranhei o horário e precisei esfregar meus olhos para ter certeza de que eu não estava vendo coisas. Olhei de novo para o celular e confirmei a hora.

- Achei que tinha colocado meu celular para despertar ás sete e quinze – falei ajeitando meu cabelo.

- E colocou – Barry riu – mas você não ouviu ele tocar.

- Ah, que maravilha...

- O quê?

- Perdi uma hora do meu tempo com você... – reclamei.

Ele sorriu.

- Não se preocupe, hoje o dia vai ser todo nosso. Agora se apronte para podermos tomar café.

Olhei ao redor no quarto e não vi bandeja nem nada.

- Café? – perguntei confusa.

- Hoje vamos tomar café no restaurante... Quero exibir minha namorada – ele falou com aquele sorriso.

Achei lindo da parte dele falar aquilo. Ele sabia o quanto era importante para mim termos a nossa liberdade e podermos ficar á vontade. Tomar café da manhã com Barry num restaurante de hotel á vista de todos era, sem dúvida, uma forma de ficarmos á vontade.

Me arrumei rapidamente enquanto Barry preparava uma pequana bolsa que eu não tinha visto até então naquele fim de semana. Mesmo curiosa, me contive e não falei nada. Depois de pronta, vi Barry colocar a tal bolsa pendurada no ombro e saímos do quarto. Antes de nove horas estávamos entrando de mãos dadas no restaurante do Rittenhouse Hotel.

Pegamos um prato cada um e fomos ao Buffet. Comi waffles com calda de chocolate e um pouco de salada de frutas acompanhado de um copo de suco de laranja.

Naquela manhã eu estava muito desidratada e eu sabia bem o porquê. Barry optou por um tradicional ovos com bacon e um café, mas a quantidade de comida que ele colocou no prato mostrou que ele precisava e muito de nutrientes. Mesmo motivo que eu, sem dúvidas.

Estávamos prestes a terminar nossa refeição quando meu celular tocou. Não reconheci o número, mas como Barry tinha passado meu número para Liv Parsons, provavelmente seria ela. Atendi e reconheci a voz da curadora de arte. Passei o telefone para Barry, que falou rapidamente com ela e desligou.

- Temos que ir – falou ele terminando de comer uma fatia de bacon – o caminhão do museu de Chicago está na frente do galpão.

Terminei meu suco de laranja e saímos do hotel. Em poucos minutos estávamos chegando de táxi no galpão. Barry cumprimentou dois rapazes que vestiam macacões cinza que tinham o nome de uma transportadora estampado no peito. Logo ele abriu seu depósito e os dois rapazes começaram a carregar o caminhão enquanto fazia anotações. Contei vinte e oito quadros colocados no caminhão.

Barry assinou um documento entregue por um dos rapazes e, depois de os cumprimentar de novo, veio até mim com um sorriso satisfeito:

- Pronto, os quadros estão á caminho de Chicago. Nosso trabalho aqui está terminado.

Uma Rosa Para BarryOnde histórias criam vida. Descubra agora