Capítulo 35

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Opa! Tio na área de novo!

Desculpem a demora, tava numa vibe meio Julius, "trabalhando em dois empregos", e fiquei meio que totalmente sem tempo, mas agora volto a ter um emprego só como um pobre normal e terei mais tempo para escrever. Ainda assim, não vou deixar data especificada para outro capítulo.

Um abraço de urso pra todo mundo que tá firme e forte acompanhando o livro, mesmo com esse intervalo gigante entre as postagens.

  Espero que gostem e que me perdoem pela demora! 


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Depois daquele churrasco maravilhoso ainda ficamos um tempo na sala conversando até por volta das oito da noite. Barry, Lou e May até queria ir embora antes, mas papai não deixou, dizendo que queria todos ali no aniversário dele. Acho até que ele queria mesmo era segurar meu namorado ali para que eu não tivesse tempo a sós com ele.

Acabou que naquele dia não pude "namorar". Fui me deitar cedo e ás nove e meia já estava dormindo. Diane tinha razão, eu tinha dormido pouco na noite passada, eu estava muito cansada.

Acordei ás seis horas, apenas em tempo de ver Harry e Diane se despedindo com a promessa de voltar em quatro semanas para o Ação de Graças. Foi triste ver meu irmão e minha cunhada indo embora, mas acho que eu já estava acostumada.

Mais triste foi ver papai ir embora. Ás sete horas ele terminou o café dele e foi para o trabalho. Eu só o veria agora em duas semanas, como de costume. Mamãe ficou muito chateada, como sempre. Confesso que choramos em silêncio por alguns minutos.

Depois de tomar café com calma atravessei a rua para me encontrar com meu namorado para irmos para a escola e retomar a nossa rotina de esconder das pessoas nosso relacionamento. Tentando esconder meu rosto meio inchado pelas lágrimas, bati na sua porta de sua casa.

- Jullienne, bom dia – disse ele me analisando.

- Barry, oi... – tentei discarçar, mas em vão.

- Está tudo bem? – ele perguntou preocupado.

- Está, está sim, é só que... Meu irmão e Diane foram embora ás seis horas e meu pai foi embora logo depois... Odeio quando eles vão embora, não gosto de despedidas...

Barry me deu passagem e eu entrei em sua casa. Tão logo fechou a porta ele me virou de frente para ele e me deu um abraço forte e demorado. Era daquilo que eu precisava.

- Sinto muito – sussurrou ele ao pé do meu ouvido com sua voz rouca que acendia meus instintos.

Não respondi nada, apenas apertei ele mais forte.

Assim que me separei do abraço vi May e Lou descendo as escadas com suas malas nas mãos.

- Hei, garota – disse ele com seu sorriso simpático – veio se despedir?

- Também – respondi tentando esconder a tristeza de ter que passar por mais uma despedida.

- Ah, não, meu amor! – May soltou sua mala e veio na minha direção – Pode desfazer essa carinha tristonha senão eu vou chorar!

- Desculpa – falei abraçando-a – é só que já tive que me despedir de meu irmão e meu pai, é tipo... Muita despedida pra uma manhã só – usei um tom mais brincalhão.

Uma Rosa Para BarryOnde histórias criam vida. Descubra agora