Opa! Tudo bem, galera?
Foi mal por não ter postado o capítulo ontem, me enrolei aqui... Mas aqui está!
Domingo eu posto outro.
Espero que gostem! Boa leitura!
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Posso dizer com segurança que aquela noite foi, até então, uma das melhores da minha vida. Minha mãe se mostrou um pouco desconfortável com o fato de eu e Barry ficarmos de mãos dadas e abraçados, mas levou numa boa.
Comemos a pizza e tomamos refrigerante, depois assistimos um pouco de televisão. Por volta de nove e meia Barry, assim como no dia anterior, pediu licença para se retirar. Ele cumprimentou minha mãe e eu o levei até a porta.
- Sabe de uma coisa? – falei abraçada com ele – Eu ainda tenho medo de isso ser só um sonho...
- Eu acredito... Mas é real, pode ter certeza.
- É uma pena que amanhã você tenha aquela reunião com a senhora Oxford, porque minha mãe vai passar o dia fora...
- Mesmo se não tivesse, seria inapropriado eu ficar aqui o dia todo ou você na minha casa – ele sorriu – não que eu não seja fã da ideia, mas...
Fiz uma careta e me joguei em seus braços de novo.
- Lembre-se que temos que ser discretos no nosso namoro.
Era tão bom ouvir aquela palavra saída da boca dele.
- Eu sei, eu sei... Mas eu posso ir te visitar quando você chegar, não posso?
- Claro que pode... É só levar uma vasilha ou uma sacola com alguma coisa, se alguém perguntar, você estava indo me entregar algo.
- Gostei disso – sorri.
- O que me lembra... Meu capacete ainda está com você, não está?
- Quer que eu te devolva? – perguntei com cara de manhosa.
- Aparentemente sua mãe não vai deixar você andar de moto tão cedo – ele respondeu com a mão na barriga.
- Está doendo muito?
- Nem tanto, só quando me mexo de algumas maneiras específicas... Ou quando você me aperta com mais força que o normal, mas nesse caso, vale a pena.
Fiquei sem graça de novo e afundei o rosto em seu peito. Ouvi quando ele sorriu e me arrepiei quando ele acariciou meus cabelos.
- Agora eu preciso ir – ele disse por fim.
- Tudo bem... Até amanhã, Barry...
- Até amanhã, Jullienne – falou ele me beijando mais uma vez.
Ele saiu e atravessou a rua ainda mancando um pouco. Quando voltei para dentro minha mãe me chamou para sentar com ela de novo. Claro que nossa conversa não tinha acabado, havia coisas que ela não iria falar na frente de Barry.
Sentei no sofá maior e fiquei de frente para ela. Sua expressão era boa, mas eu sabia que o teor da conversa seria mais pesado que o de mais cedo.
- Jully, meu amor – começou ela ponderadamente – eu confesso que estou... Chocada com seu namoro com o professor Vercetti.
- Mas com a senhora chamando ele assim até eu fico – brinquei.
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Uma Rosa Para Barry
RomanceCansada de sua rotina, Jullienne Mitchell vivia na esperança de ter uma reviravolta em sua vida. Quando Barry Vercetti chega à cidade, a última coisa que ela imagina é que aquele homem intrigante fosse ser o estopim para essa grande mudança. Dividid...