Capítulo 56

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Opa, tudo bem, galera?

Então... Hoje não é terça... Tio sabe que atrasou, mas há uma causa, motivo, razão e circustância para isso!

Mudança de clima em Brasília, quem já viveu, entende! A "Tia" e os "sobrinhos" tudo gripado, que maravilha! Só o Tio escapou. É como diz o ditado, "Vaso ruim..."

Para compensar, Tio vai surpreender vocês essa semana ainda, tá?

Espero que gostem!


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Dois dias depois May chegou a Davenport. Ela me ligou na terça-feira á tarde, pediu desculpas por não conseguir ir naquele dia e pediu que eu estivesse no aeroporto de Moline na quarta-feira depois do almoço. Acabei tendo que deixar papai sozinho por uma hora, mas ele estava bem e, como gostava de May tanto quanto mamãe e eu, definitivamente não se importou.

Estávamos voltando para Davenport quando contei a ela a ideia de papai de dar um celular para Barry. A princípio, ela riu.

- Qual a graça? – perguntei constrangida.

- Agora eu quero ver Barry recusar ter um celular. Lou e eu tentamos fazê-lo ter um celular há anos, mas ele simplesmente ignora nossos pedidos. Duvido ele recusar um seu.

- Você acha que ele vai gostar?

- Jully, querida, conhecendo o cabeça dura apaixonado do seu namorado, eu diria que, quando você entregar o presente para ele, ele vai fazer um bico torto, respirar fundo, coçar a barba e abrir um sorriso que vai ser uma mistura de "não acredito nisso" com "como posso dizer 'não' para ela?"...

Achei graça da explicação dela, afinal era bem a reação que eu imaginava e esperava dele.

- Mas ele vai aceitar, vai gostar e vai usar... Graças a Deus! – terminou ela.

Rimos imaginando a cara dele ao ganhar o presente enquanto eu estacionava o carro no estacionamento do Genesis Medical Center.

Depois de passarmos pela recepção do hospital, subimos para o quarto e vimos o doutor Mackenzie conversando com papai. Ao nos ver, o médico nos cumprimentou e, depois que eu apresentei May, nos deu a melhor notícia da semana:

- Eu estava dizendo para seu pai, senhorita Mitchell, que os exames dele estão muito bons, sua recuperação do pós operatório está praticamente perfeita, então eu não vejo motivos para não liberá-lo ao final dessa semana. Como estamos ainda aguardando um parecer do laboratório quanto àquele exame de sangue detalhado, vou esperar apenas esse resultado, que deve ser enviado para nós na sexta-feira pela manhã, para assinar a alta de seu pai.

- Isso é ótimo, doutor, muito obrigada – falei.

- Só temos um pequeno problema... – falou ele com cautela – Ainda não vimos a questão da locomoção dele até Minnesotta. Ele não pode, como eu já havia dito anteriormente, colocar o pé esquerdo no chão sob nenhuma circunstância.

Ficamos todos em silêncio por um breve momento.

- Barry disse pra eu não me preocupar com isso, mas foi só o que ele disse – falou papai.

- Ele chegará aqui na sexta-feira, eu vou falar com ele a respeito – completei.

- Muito bem, eu volto amanhã para uma nova visita. Qualquer novidade sobre o transporte do senhor, por favor, me avise para avaliarmos, está bem?

Uma Rosa Para BarryOnde histórias criam vida. Descubra agora