Opa, tudo bem, galera?
Mais um capítulo com música!
Já sabem, no momento certo, solta o som e deixa rolar!
Outra coisa: fiquei de tentar colocar mais um capítulo semana passada, mas não consegui. Tá muito complicado escrever, tem muita coisa acontecendo, mas eu prometo que vou tentar sempre colocar mais capítulos, só preciso de tempo pra escrever mais!
Agora, vamos de capítulo!
Boa leitura todo mundo!
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A dúvida começou a pairar pela minha cabeça conforme entrávamos em Spring Valley pela 63. O que eu estava fazendo? Tentando me afastar da pessoa que deu um upgrade na minha rotina?
Recapitulei tudo que aconteceu desde sua chegada, naquela carona que Harry precisou de Encine até aquela manhã. Tudo foi tão especial, mexeu tanto com meus sentimentos. Eu senti adrenalina correndo nas minhas veias!
A ansiedade que sentia quando estava na iminência de vê-lo, a pulsação acelerada quando ele me tocava do jeito que só ele me tocava, seu perfume me invadindo quando ele passava por mim...
Eu não sentia aquelas emoções antes. Era maravilhoso tê-lo em minha vida. Mas por outro lado eu precisava afastar aquele homem da minha vida por mais de uma razão.
Primeiro porque eu tinha namorado e pretendia que ele fosse o único homem da minha vida. Segundo porque ele era muito mais velho que eu e meus pais nunca aceitariam aquilo. Terceiro porque ele era professor onde eu estudava, e numa cidade de pouco mais de dois mil habitantes aquilo se tornaria um escândalo de proporções apocalípticas! Era muita coisa para lidar.
O problema é que para cada coisa eu tinha uma solução. Eu pensava na solução sem querer pensar nela! Elas simplesmente vinham na minha cabeça e aquilo me deixava ainda mais confusa.
Eu ter um namorado não me impediu de beijar Barry uma vez, então era só terminar com Connor e aceitar que o mundo não é perfeito para quem tem a filosofia do início do século XX no início do século XXI. Primeiro problema resolvido.
Mesmo sabendo que Barry era quase trinta anos mais velho que eu não me impediu de beijá-lo naquela noite, não fazia diferença para mim. E meus pais não aceitariam nosso relacionamento, mas quem nunca namorou escondido? Seria emocionante. Segundo problema resolvido.
Barry dava aulas por amor à arte, mas nada que uma série de cursos e palestras, visitas á museus não pudessem sanar sua necessidade de proximidade da arte. Sem falar que para fazer tudo isso teríamos que rodar o mundo, deixando a minúscula Spring Valley para trás. Logo, nada de escândalos, uma vez que ano seguinte eu já iria para a faculdade de qualquer maneira. Terceiro problema resolvido.
Fantasiei por mais alguns minutos até chegarmos à Courtland Street. Entramos em casa depois que papai estacionou o carro e fui direto para meu quarto guardar o vestido.
Eu ainda estava assustada com a incrível habilidade que meu cérebro tinha de matar minhas tentativas de afastar Barry da minha vida, mas não podia deixar passar a oportunidade de passar um tempo com meu pai, então fui para a sala, onde ele estava assistindo TV.
Me sentei ao lado dele e encostei a cabeça em seu ombro, enquanto ele ficava pulando os canais em busca de um programa interessante. Ele me perguntou se eu queria ver alguma coisa, mas eu respondi que assistiria o que ele quisesse, o que me importava era a sua companhia. Com um sorriso, ele beijou minha cabeça e deixou num canal que estava passando uma série policial.
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Uma Rosa Para Barry
RomanceCansada de sua rotina, Jullienne Mitchell vivia na esperança de ter uma reviravolta em sua vida. Quando Barry Vercetti chega à cidade, a última coisa que ela imagina é que aquele homem intrigante fosse ser o estopim para essa grande mudança. Dividid...