Capítulo 30

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Opa! Tudo bem, galera?
Tio prometeu, aí está!
Espero que gostem!
Até quarta-feira!

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Acordei naquela tarde ao som do meu celular tocando. Reconheci o número da casa de Barry no visor e atendi com um sorriso.

- Oi...

- Jullienne, como você está? – sua voz rouca era maravilhosa no telefone.

- Estou bem, e você?

- Melhor agora, falando com você... Tenho boas notícias, posso ir até aí?

Olhei em volta e não vi sinal de minha mãe. No visor do celular o relógio marcava ainda quatro e meia.

- Minha mãe não está em casa, não sei se seria uma boa... – falei lembrando da conversa que tive com ela – Assim que ela chegar você pode vir, ela está de carro...

- Eu entendo, meu bem, sem problemas – ele falou sorrindo – quando eu vir o carro de vocês eu vou até aí.

- Está bem... Como foi a reunião?

- Muito boa, na verdade... A minha notícia tem a ver com ela...

- E você não vai me falar, vai? – pedi manhosa.

- Pessoalmente – respondeu ele depois de rir.

Lembrei do que fiz com Mandy. Carma.

- Ta bom, eu espero... – falei desanimada – Ah, deixa eu falar uma coisa! No próximo domingo é aniversário de papai, talvez façamos um bolo ou alguma coisa... Claro que você está convidado...

- Será uma honra... Ele já sabe sobre nós?

- Não, preferimos falar pessoalmente, é o tipo de notícia que não se dá por telefone, não é?

- Acho que não mesmo...

Ele ficou um tempo mudo.

- Do que seu pai gosta? – perguntou ele.

- Ah... Carros, motos, camisas xadrez, bonés...

- Ele tem hobbies?

- Ele gosta de filmes, de esportes, churrascos...

Ouvi Barry fazer um som estranho, como se estivesse pensativo. Achei lindo.

- De qual esporte ele gosta? – ele perguntou depois de um tempo.

- De tudo! – respondi rindo – Futebol americano, basquete, hóquei, futebol, boxe... Acho que se organizarem uma corrida de baratas, ele assiste e torce.

Ele deu risada.

- Interessante... Vou pensar alguma coisa legal para dar a ele...

- Vindo de você, ele vai gostar...

- Espero que sim... Vou desligar agora para fazer umas pesquisas, assim que sua mãe chegar eu vou até aí...

- Vou esperar ansiosa – respondi sorrindo.

- Até já, Jullienne...

- Até já...

Desliguei lentamente e fiquei pensando que tipo de presente Barry poderia dar para meu pai. Teria que ser alguma coisa bem legal. Não que papai fosse materialista ou fosse exigir isso, mas esse presente iria acompanhado de um "estou namorando sua filha".

Desisti de pensar no que poderia ser e tentei imaginar qual seria a notícia boa que Barry teria para me dar. Vindo da reunião, imaginei que fosse algo relacionado á escola, mais precisamente á matéria dele. Até tentei pensar um pouco, mas como eu tinha acabado de acordar de um cochilo, não consegui ir para lugar nenhum.

Uma Rosa Para BarryOnde histórias criam vida. Descubra agora