Capítulo 55

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Opa! Tudo bem, galera?

Demorou, mas a pétala caiu... Capítulo novo!

Boa leitura!


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Acordei no dia seguinte antes das sete horas. May me chamou para ir com ela ao aeroporto de Moline levar meu irmão que pegaria um vôo para Detroit ás oito e meia. Rapidamente nos trocamos e levamos Harry. Tomamos café no próprio aeroporto e, de lá, fomos direto para o hospital.

Subimos direto para o quarto de papai, que ficou feliz em me ver e gostou de ver May comigo. Ela era radiante, iluminava o ambiente naturalmente, papai e mamãe gostavam demais dela.

O café da manhã de papai já havia sido servido, mas mamãe ainda não tinha comido nada. Meu pai insistiu que ela fosse, no mínimo, até a lanchonete do hospital. May se prontificou a levá-la para um café ali próximo, o que mamãe acatou sem muita resistência.

- Como está se sentindo essa manhã, papai? – perguntei assim que ficamos a sós.

- Entediado, minha filha, muito entendiado... – ele arfou – Estou me sentindo bem melhor, a perna já não formiga tanto, mas eu confesso que me dá uma agonia esse monte de ferro espetado no meu joelho. Eu me sinto um robô!

Ri do comentário de papai. Ele estava, definitivamente, bem!

- Fico feliz que seu bom humor não tenha sido afetado, papai.

- Ah, precisa de muito mais do que uma tonelada de ferragem em cima do meu joelho pra acabar com o bom humor de Jack Mitchell! – ele falou com seu clássico sorriso largo – Agora me diga, Vercetti chegou bem em Chicago?

- Chegou sim, papai, falei com ele ontem ainda, ainda não conversei com ele hoje. Sabe como ele é, não tem celular – dei de ombros.

- Ele é um bom sujeito, minha filha. Eu te confesso que tive sérias reservas quanto ao seu namoro com ele, algumas vezes eu cogitei pedir pra vocês pararem de se ver...

- Papai... – comecei a argumentar.

- Deixa eu terminar – ele me interrompeu levantando a mão – mas ele me mostrou, especialmente esse fim de semana, que a melhor coisa que eu fiz foi ter dado meu apoio e suporte para vocês dois. Fico muito feliz que você tenha ele na sua vida, minha filha.

- Nós todos temos ele em nossas vidas... – corrigi papai emocionada.

- Não me entenda mal, eu não falo isso só porque ele salvou a minha vida e tem ajudado a gente financeiramente esse fim de semana, eu falo isso porque eu consigo ver muito caráter nele – papai fez uma pausa e me olhou com sinceridade – você está em boas mãos, Jully...

- Eu sei – sorri sem graça – obrigada!

Poucos minutos depois o doutor Norman Mackenzie entrou no quarto e fez as perguntas de rotina para papai e agendou um exame para o início da tarde, que fiz questão de avisar mamãe a respeito assim que ela e May chegaram.

Por volta de três da tarde recebi uma ligação da senhora Oxford. A diretora da minha escola falou que estava naquele momento com o professor Vercetti e ambos queriam notícias atualizadas do meu pai. Entendi a deixa de Barry e falei que tudo estava bem. A diretora reforçou que eu podia ficar fora o tempo que fosse necessário sem me preocupar com faltas e notas, o que era bom.

Uma Rosa Para BarryOnde histórias criam vida. Descubra agora